Todos os desportos têm um campeão sem coroa e nos automóveis o eterno segundo chama-se Stirling Moss. No início dos anos 50 tentou garantir o seu espaço, mas as equipas inglesas não tinham grandes hipóteses face ao poderio das italianas. Mas tudo
poderia mudar em 1955 quando conseguiu convencer Alfred Neubauer, o patrão da Mercedes, a dar-lhe uma hipótese.
O carro era o mais competitivo, mas o companheiro de equipa foi o seu mais temível adversário de sempre. Não era fácil bater Juan-Manuel Fangio. Mas tudo começou da melhor forma em Aintree no GP de Inglaterra de 1955, onde garantiu a vitória numa temporada em que conquistou o primeiro dos seus quatro títulos de vice-campeão.
Rapidez não lhe faltava. Basta olhar para o seu palmarés, onde surgem 16 vitórias em 66 corridas que disputou na F1 e 194 triunfos em 466 presenças à partida de grandes eventos.