Dois anos depois de um grupo de investidores ter anunciado que a F1 iria chegar a Austin, no Texas, 117 mil espectadores encheram o "Circuito das Américas" para assistir ao GP dos Estados Unidos no dia 18 de Novembro de 2012. No regresso da F1 aos EUA, após o afastamento de Indianápolis do calendário, Lewis Hamilton (McLaren Mercedes) garantiu a primeira das suas cinco vitórias na pista americana. Só foi derrotado em 2013 quando Sebastian Vettel (Red Bull Renault) garantiu a pole-position, a volta mais rápida na corrida e a vitória, um feito que nenhum outro piloto ainda conseguiu.
Mas quatro vitórias em cinco edições é algo que faz de Lewis Hamilton um especialistas do GP das Américas, uma corrida que se disputa num dos traçados mais interessantes da F1 actual.
Desenhado por Hermann Tilke, como quase todos os circuitos modernos, é diferente pelo cuidado que os americanos colocam na imagem, mas sobretudo por um traçado de 5,5 km com 20 curvas e uma variação de altitude que chega aos 41 metros, onde foram recriadas situações que marcam as imagens da sequência de curvas de Maggotts-Becketts-Chapel em Silverstone, a "Arena" de Hockenheim e a curva oito do circuito de Istambul, ajudando a criar uma pista onde a emoção está sempre garantida. Mas não há dúvidas que a pista é diferente de qualquer outro trabalho do arquitecto fétiche de Bernie Ecclestone, e isso talvez possa ser explicado pela influência de Talvo Hellmud, o promotor do circuito, e de Kevin Schwantz, campeão do mundo de motociclismo em 1993.