Vincenzo Lancia e o piloto Felice Nazzaro colocaram a primeira pedra no Autódromo de Monza a 26 de Fevereiro de 1922. As obras tiveram início, apesar de serem interrompidas alguns dias depois, devido
"ao interesse monumental da zona e preservação da paisagem".
Apesar da controvérsia e de muitas discussões, que ainda continuam a colocar em causa a manutenção do circuito, o argumento sobre o interesse vital do autódromo venceu. Mas o traçado foi reduzido para 10 km.
Os trabalhos recomeçaram a 15 de Maio e foram concluídos a 15 de Agosto. Foi uma maratona de 110 dias para 3.500 trabalhadores e o circuito de 5,5 km de extensão foi percorrido pela primeira vez a 28 de Julho, por Petro Bordino e Felice Nazzaro, num Fiat 570. Estava ainda disponível um anel de velocidade com 4,5 km onde duas rectas de 1.070 metros ligavam dois "bankings", permitindo uma velocidade teórica de 180-190 km/h.
O autódromo estava preparado para receber 9.000 espectadores, 3.000 na bancada central e 1.000 em cada uma das seis bancadas ao longo da pista.
O autódromo foi inaugurado oficialmente a 3 de Setembro de 1922 com uma corrida onde venceu Pietro Bordino com um Fiat 501 e uma semana depois recebeu o GP das Nações de motociclismo, ganho por Amedeo Ruggeri, numa Harley Davidson 1000.