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11 de Agosto de 1953: Morreu Tazio Nuvolari

00:01 - 11-08-2016
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Tazio Giorgio Nuvolari morreu a 11 de Agosto de 1953 em Mântua, em Itália. Aquele que era considerado por Enzo Ferrari o melhor piloto de sempre, apenas surgiu na competição aos 27 anos de idade e nas motos. Só depois dos 30 começou a correr de automóvel, mas logo na equipa oficial de Alfa Romeo.

"Quando entrou na Scuderia Ferrari já era uma personagem destacada e cáustica que pouco amigos conheciam na intimidade"
, refere Enzo Ferrari no seu livro "Piloti, che gente". "Lembro-me da Targa Florio de 1932 e do seu memorável triunfo que estabeleceu um recorde, que apenas 20 de anos depois, em 1952, foi batido. Quando saiu de Modena, ao cumprimentá-lo, disse-lhe que tinha reservado um bilhete de ida e volta e ele respondeu-me: "dizem que é muito bom na gestão, mas vejo que não é verdade porque quando se parte para uma corrida é preciso prever a possibilidade de regressar num caixote de madeira".

O italiano nascido a 16 de Novembro de 1892 venceu com os melhores carros do seu tempo e lutou com falta de meios, mas "fazia a diferença entre todos os pilotos de ontem e de hoje", acrescenta Enzo Ferrari nas suas memórias. "Nunca sofreu com a inferioridade de meios, nunca partindo batido e sempre lutou ferozmente com qualquer tipo de carro, mesmo pelo sexto, sétimo ou 10º lugar da geral, como naquele GP da Alemanha de 1935, uma das empresas inesquecíveis da história do automobilismo [bateu os Mercedes e Auto Union com um Alfa Romeo pouco competitivo]".

"Houve muitos que o tentaram imitar. Alguns ficaram perto da sua técnica, treinando e treinando nas curvas mais exigentes, mas acabavam por aliviar o pé, "telegrafando" com o acelerador. Nenhum conseguia curvar com o pé sempre em baixo. Talvez nenhum tivesse uma sensibilidade tão grande da máquina e a sua coragem quase inumana".

É certo que com a evolução tecnológica muita coisa mudou, "mas com as suspensões independentes e os pneus com menos pressão, se Nuvolari não podia derrapar como sempre fez de modo acrobático, algo ficou: continuou a apontar para o interior da curva, deixando as rodas traseiras escorregarem, enquanto controlava com o volante, mas sem aliviar o acelerador. Até ao último momento a sua técnica manteve-se um prodígio do instinto, nos limites das possibilidades humanas e das leis da física", considerou Enzo Ferrari.
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