A Audi que hoje conhecemos como um dos pilares do Grupo Volkswagen é o resultado de uma sequência de fusões de marcas mais ou menos conhecidas, que operavam na região alemã da Saxónia. Foi uma forma de superar a crise económica que assolou a Alemanha no período entre as duas guerras mundiais.
A Horch e a Audi, criadas pelo engenheiro August Horch, associaram-se com a DKW e a Wanderer, reunindo esforços na Auto Union onde os quatro anéis entrelaçados que surgem no símbolo referem a união firmada a 29 de Junho de 1932, dando origem a um Grupo que empregava 20 mil pessoas, um número mais do que significativo para a época.
Tal como a Mercedes, a Audi veio a servir como forma de propaganda do partido Nazi antes da II Guerra Mundial, mas a sorte das duas marcas foi distinta no final do conflito. A Auto Union ficou na Alemanha Oriental e as suas fábricas foram tomadas e desmanteladas pelo exército soviético, apesar da unidade de Zwickau ter sido transformada numa "fábrica do povo" onde foram produzidos os Trabant.
Os dólares do Plano Marshall permitiram o renascimento da Auto Union em Ingolstadt, na Baviera, onde começaram a ser produzidos os DKW com motores a dois tempos. Em 1958 a Mercedes comprou 87% do capital da Auto Union e no ano seguinte assumiu a globalidade da marca. Modernizou a sua fábrica, que se tornou apetecível. Em 1964 a Volkswagen assumiu 50% do capital e ano e meio depois assumiu o controlo da Auto Union, que rebaptizou como Audi em 1965. Depois, a reafirmação da marca nunca mais parou...