Nicola Romeo morreu em Magreglio a 15 de Agosto de 1938, numa altura em que a Alfa Romeo, que se afirmou após a I Guerra Mundial, já era uma marca reputada. Mas a história começa em Milão a 24 de Junho de 1910 com a ALFA (Anónima Lombarda Fabbrica Automobili), uma empresa que pode ser vista como uma evolução da SAID (Società Italiana Darracq), que lhe deu origem.
Nos primeiros anos o crescimento foi assinalável e a produção de veículos e motores de avião durante a I Guerra Mundial, lucrativa.
No final do conflito, a ALFA fundiu-se com S.A. Italiana ing. Nicola Romeo, propriedade de um industrial que fizera fortuna com a produção de maquinaria para a indústria mineira, mas sentira dificuldades ao nível da sua capacidade produtiva no pós-Guerra, tendo apostado de uma forma clara na indústria automóvel.
A partir de 1919 os automóveis produzidos passaram a ter um logótipo onde se podia ler ALFA Romeo Milano. Entre as duas guerras, a marca cresceu, afirmou-se no mundo da competição com uma equipa que foi liderada por Enzo Ferrari e diversificou a sua oferta com a produção de camiões, autocarros e motores de aviões. Nicola Romeo morreu numa altura em que a marca que ajudou a criar vivia em convulsões após a chegada ao governo de Benito Mussolini. Durante o segundo conflito mundial, a Alfa Romeo respondeu ao esforço de guerra italiano e pagou caro: a fábrica de Portello foi destruída pelos bombardeamentos aliados.