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14 de Julho de 1951: Vitória da Ferrari em Silverstone

00:01 - 14-07-2016
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A vitória do Ferrari de Froilan Gonzalez no GP de Inglaterra, disputado a 14 de Julho de 1951, é um marco histórico para a Ferrari. A Scuderia de Enzo Ferrari derrotou a "invencível" Alfa Romeo. O "velho", como era apelidado pelas costas no paddock, tinha velhas contas para ajustar com a Alfa Romeo, equipa a quem devotou anos de vida antes do diferendo com o espanhol Wilfredo Ricart, que o empurrou para a rua.

Havia uma relação de amor-ódio com a equipa onde cresceu como piloto e director desportivo, e isso abalou Enzo Ferrari após a vitória de Frolian Gonzalez. Em 1951, quebrar a hegemonia da Alfa Romeo era o grande objectivo de uma temporada que nem sequer começou bem, mas em Silverstone face aos Alfa Romeo de Fangio, Farina, Sanesi e Bonetto, surgiam os Ferrari de Ascari, Villoresi e Gonzalez. Para adensar a expectativa nos treinos, Fangio e Gonzalez realizaram o mesmo tempo, seguidos de Farina e Ascari. Em pista o duelo entre os dois argentinos foi empolgante. O talento de Fangio não se destacava da determinação de Gonzalez, e Villoresi adoptou a postura mais razoável: esperar para ver o desenlace do duelo que se travava à sua frente.

Froilan Gonzalez acabou por vencer com 51 segundos de vantagem sobre Fangio e Villoresi arrecadou o último lugar do pódio. Este dia merece uma referência especial nas memórias de Enzo Ferrari: "Quando em 1951 Gonzalez se impôs ao volante de um Ferrari, pela primeira vez na história dos nossos confrontos directos face aos 159 – derivados do 158 – e a toda a equipa Alfa Romeo, caíram-me lágrimas de alegria misturadas com lágrimas de tristeza, porque pensei de imediato: matei a minha mãe".

O teor dramático do texto tem tudo a ver com as emoções de um homem que esperou 12 anos por este dia. Terá chorado lágrimas de alegria "sim, mas certamente não chorou lágrimas de tristeza", referiu Gino Rancati, um dos seus biógrafos, que vai mais longe: "Tenho tendência para acreditar que Ferrari celebrou este momento inolvidável, cantando como Othello – Acredito num Deus cruel, que me criou à sua imagem". Ele sabe do que fala, porque uma velha amizade de anos não terminou da melhor forma...
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