A Suíça proibiu as corridas de automóveis no seu território em consequência da
tragédia nas 24 Horas de Le Mans de 1955, onde perderam a vida 84 pessoas.
Entre 1934 e 1939 o circuito de Bremgarten, perto de Berna, integrou o calendário do Campeonato de Grand Prix e em seis corridas a Mercedes garantiu quatro vitórias e a Auto Union dois triunfos. A pista tinha um traçado que em grande parte percorria uma zona florestal onde a luminosidade era muito variável ao longo dos 7,280 km. Incluía ainda um porção em empedrado, onde a aderência era muito reduzida quando chovia.
Depois do conflito, as grandes competições regressaram a Bremgarten, e em 1950 o GP da Suíça integrou o novo Campeonato do Mundo de F1. Depois de duas vitórias da Alfa Romeo em 1950 e 1951, a Ferrari venceu nos dois anos seguintes.
Em 1954 o Mercedes de Juan Manuel Fangio dominou uma corrida onde a marca alemã só não garantiu a dobradinha porque Stirling Moss desistiu com problemas de motor após um grande duelo com o Ferrari de Froilan Gonzalez. Foi a última corrida de F1 disputada na Suíça, embora o GP da Suíça tenha integrado o calendário em 1975 e 1982, com a prova a ser disputada no circuito francês de Dijon-Prenois.
Mas o desporto automóvel poderá regressar à Suíça. Em 2015 foi aprovada no Conselho Nacional uma moção para autorizar a realização de provas automóveis na confederação, mas apenas com veículos eléctricos. Resta saber se esta decisão virá a ser confirmada pelo Conselho de Estado Helvético.