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5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1

00:02 - 05-06-2016
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5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1 5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1 5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1 5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1 5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1
5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1 5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1 5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1 5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1 5 de Junho de 1955: a Lancia deixou a F1
A Lancia disse adeus à F1 no GP da Bélgica de 1955 depois de ter garantido a pole-position na pista de Spa-Francorchamps. Foi o culminar de uma das passagens mais fugazes de um construtor pelo Campeonato do Mundo, mas se a marca apenas esteve presente em quatro corridas disputadas entre 1954 e 1955, o seu monolugar pode ser considerado como um dos mais revolucionário da história da F1.

Tudo começou em Agosto de 1953 e um mês mais tarde o projecto do engenheiro Vittorio Jano estava definido e era mais original do que o Mercedes W196, uma referência nessa época. O curto espaço de tempo em que foi delineado obrigou a um longo peíodo de desenvolvimento de soluções fora do comum. A carroçaria era muito compacta, o que só foi possível graças à colocação dos depósitos de gasolina em posição exterior no espaço entre cada eixo. O da direita só recebia combustível, mas o esquerdo tinha na parte dianteira o reservatório de óleo. Esta solução permitia optimizar a repartição de massas pelos dois eixos.

Foi decidido que o motor V8 de 2,5 litros (250 cv) seria inclinado a 12 graus e descentrado face ao veículo para permitir que o veio de transmissão passasse à esquerda do banco do condutor, tão baixo quanto possível, para permitir baixar o centro de gravidade. A caixa de cinco velocidades foi colocada em posição transversal na traseira.

O Lancia D50 só ficou pronto antes do GP de Espanha de 1954. Na última prova do campeonato Alberto Ascari garantiu a pole-position e ao fim de nove voltas liderava com 20 segundos de vantagem, quando foi obrigado a desistir com uma fuga de óleo.
O D50 foi revisto para 1955 para tentar reduzir ainda mais o centro de gravidade, mas no GP da Argentina os pilotos sentiram grandes dificuldades nas curvas de alta velocidade devido à oscilação do combustível nos depósitos. No GP do Mónaco Ascari liderou mas acabou por se despistar e cair ao mar, mas Eugenio Castelloti garantiu o segundo lugar. Alguns dias depois, Alberto Ascari morreu ao volante de um Ferrari num teste privado no circuito de Monza. A Lancia ainda foi ao GP da Bélgica onde Castelloti garantiu a pole-position, antes de desistir com problemas de caixa de velocidades.

Numa conjuntura pouco favorável, Gianni Lancia decidiu retirar-se da F1. Vendeu a Enzo Ferrari os oito D50 que tinham sido construídos e em Maranello forma feitas várias alterações que acabaram por levar à troca dos depósitos laterais por um deposito único colocado de forma tradicional na traseira. Foi um erro que alterou radicalmente o conceito inicial que também passou por modificações na suspensão e no chassis. O D50 era muito rápido mas pouco fiável, e depois de adulterado perdeu a sua rapidez...
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