Juan-Manuel Fangio é um dos nomes mais respeitados da F1. Nasceu em Balarce, na Argentina, a 24 de Junho de 1911, onde morreu a 17 de Julho de 1995. O futebol foi a sua primeira paixão, mas aos 16 anos descobriu a mecânica e o gosto pelo desporto automóvel, e os sucessos a nível nacional tiraram-no do anonimato.
Com o apoio do governo de Juan Peron participou no GP da Argentina de 1948 com um Maserati 4CLT. Fez amizade com Jean-Pierre Wimille, um reputado piloto francês, e em 1949 chegou à Europa com o apoio do governo argentino e impressionou com a sua rapidez apesar da sua idade.
Em 1950 garantiu um lugar na equipa Alfa Romeo e com o 158 ganhou três das seis corridas que disputou. Em 1951 voltou a estar em foco, mas os Ferrari estavam mais performantes e Alberto Ascari deu luta até ao final da temporada, onde o argentino garantiu o primeiro dos seus cinco títulos. Passou pela Ferrari em 1952 sem grande sucesso devido a um acidente em Monza que o afastou da competição. E em 1953 trocou a Scuderia pela Maserati, mas não era fácil bater os Ferrari.
Em 1954 chegou à Mercedes, que regressara à competição e o argentino garantiu dois títulos consecutivos. A marca alemã decidiu afastar-se da competição depois do
acidente nas 24 Horas de Le Mans que custou a vida a 82 pessoas, e Fangio pensou retirar-se.
O presidente Juan-Peron incentivou-o a continuar e Fangio rumou à Ferrari. As suas relações com o Comendador nunca foram as melhores, mas no final da temporada, apesar do titulo, não estava confortável e regressou à Maserati onde voltou a ser campeão do mundo. Foi a última temporada completa em que participou. Despediu-se da F1 no GP de França de 1958 numa corrida onde Mike Hawthorn (Ferrari) abrandou nas últimas voltas
"porque não se ganha uma volta a Fangio", como disse o campeão do mundo desse ano.