No dia 13 de Fevereiro de 1961 a Ferrari deixou meio mundo de boca aberta com a apresentação do Dino 156 F1, um monolugar que contrastava com tudo o que a Scuderia já havia produzido até então.
Enzo Ferrari nunca viu com bons olhos automóveis com motores atrás ou em posição central traseira, e terá chegado a dizer qualquer coisa como:
"nos carros os animais puxavam e não empurravam", mas a evolução tecnológica obrigou-o a abrir mão de muitas das convicções que vinham do passado.
A Ferrari foi das últimas equipas de F1 a apostar nos motores colocados em posição central traseira, mas não havia alternativa quando em 1961 a alteração do regulamento técnico reduziu a cilindrada dos motores de 2.5 para 1.5 litros, apontando para este tipo de arquitectura.
A Ferrari criou o Dino 156. ‘Dino’, porque estava equipado com um motor V6, um bloco que o Comendador considerava "menor", e ‘156’ porque tinha 1.5 litros de cilindrada nos seus 6 cilindros.
Foi um dos mais originais monolugares da F1, mas também um modelo de sucesso. Em 1961 garantiu cinco vitórias nas oito provas da temporada e o título de construtores para a Scuderia, para além de ajudar Phill Hill a ser primeiro americano a conquistar o Campeonato do Mundo de F1.