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7 de Março de 1981: Alen venceu Rali de Portugal depois de violento despiste

00:01 - 07-03-2017
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HOJE HÁ 36 ANOS: Alen venceu Rali de Portugal depois de violento despisteHOJE HÁ 36 ANOS: Alen venceu Rali de Portugal depois de violento despisteHOJE HÁ 36 ANOS: Alen venceu Rali de Portugal depois de violento despisteHOJE HÁ 36 ANOS: Alen venceu Rali de Portugal depois de violento despisteHOJE HÁ 36 ANOS: Alen venceu Rali de Portugal depois de violento despiste
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O Rali de Portugal-Vinho do Porto de 1981 ficou para a história. Markku Alen (Fiat 131 Abarth) foi o protagonista daquela que talvez seja a maior recuperação da história do Campeonato do Mundo de Ralis.

O finlandês cometeu um erro na Peinha-2, a 4ª prova de classificação. "É uma zona muito rápida onde chegávamos a 150-160 km/h e ao cortar uma curva à direita bati numa pedra", recordou Alen. O embate foi violento e arrancou a roda. O público ajudou a colocar o carro na estrada e o piloto arrastou-se durante cerca de 10 km em três rodas.

A equipa de assistência fez milagres para colocar o 131 Abarth em condições de seguir e Alen teve sorte por ter pela frente uma ligação de uma centena de quilómetros até Montejunto. Voou baixinho pela estrada, percorreu a classificativa e no final a Fiat teve mais tempo para continuar a reabilitação do carro. Foi um trabalho incrível – sou testemunha...

"Maximum attack" era a palavra de ordem criada por Markku Alen e o seu significado tem tudo a ver com o desenrolar do Rali de Portugal em 1982. O finlandês chegou à Póvoa do Varzim em quarto lugar, atrás do Audi quattro de Mikkola, do Ford RS 1800 de Vatanen, do Talbot de Toivonen e de Bettega, o seu companheiro de equipa, que abandonou no início da segunda etapa.

Nas seis classificativas minhotas, com muita chuva e nevoeiro, Mikkola e o Audi quattro ganharam vantagem, mas a hierarquia manteve-se até à dura terceira etapa, a caminho de Viseu. Mikkola desistiu com o motor do Audi "partido" e Vatanen herdou o comando durante dois troços, antes de sair da estrada. Como Toivonen se atrasara com uma paragem para mudar trocar um pneu, Markku Alen assumiu o comando.

À partida para o tradicional tira-teimas na região centro, escassos segundos separavam os dois finlandeses, mas Toivonen acabou por ser traído pelo diferencial do Talbot e Markku Alen destacou-se no comando. No final da prova, 9m 10s separavam os dois pilotos. Bjorn Waldegaard (Toyota Celica) foi terceiro (+ 16m 21s) e Michèle Mouton (Audi quattro) a quarta (+ 22m 31s).

Para além da emoção de um rali onde Markku Alen correu de "trás para a frente", esta foi a última vitória do Fiat 131 Abarth no Campeonato do Mundo de Ralis.
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