Em 1981 a McLaren procurava um motor 1.5 V6 turbo à medida das exigências de John Barnard, o seu projectista, e Ron Dennis tentou uma aproximação à Porsche, que já tinha um grande "know how" nesta tecnologia. O alemães acabaram por aceitar o desafio desde que houvesse alguém interessado em financiar o projecto. Ron Dennis logrou atrair Mansour Ojjeh, que avançou o dinheiro e assumiu uma participação no capital da McLaren.
Em Setembro de 1982 o motor TAG Turbo foi anunciado: os primeiros testes foram realizados em Dezembro e em Março o bloco 1.5 V6 com 700 cv foi apresentado no Salão Automóvel de Frankfurt. A estreia teve lugar no GP da Holanda de 1983, onde apenas o McLaren de Niki Lauda contava com o novo motor. O austríaco abandonou ao fim de 25 das 72 voltas com problemas de travões e o seu companheiro de equipa John Watson foi terceiro com o McLaren Cosworth.
Mas o motor da Porsche e o chassis da McLaren dominaram a F1 entre 1984 e 1986. Niki Lauda (1984) e Alain Prost (1985 e 1986) foram campeões do mundo e a equipa garantiu os títulos de construtores em 1984 e 1985. Em 1986 a chegada da Honda à F1 alterou os pratos da balança e os McLaren só garantiram quatro vitórias. Em 1987 a marca de Estugarda afastou-se da F1. A McLaren associou-se então à Honda e a Porsche apostou na Fórmula Indy, nos EUA.