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5 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S4

00:02 - 05-12-2016
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5 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S4
5 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S45 de Dezembro de 1985: Lancia apresentou Delta S4
A Lancia apresentou a sua aposta para o Campeonato do Mundo de Ralis de 1985 a algumas semanas do início do "Monte Carlo".

Com o advento da tracção total permanente que conduziu aos Grupos B, a Lancia tinha perdido o protagonismo face aos Audi quattro e aos Peugeot 205 T16. O 037, um coupé de motor central e tracção traseira, podia ter alguma vantagem em certas provas, mas ficava muito aquém na maioria dos ralis.

Apesar da imagem do novo Delta S4 ser radicalmente diferente do 037, o novo modelo foi desenvolvido com base no anterior. Em qualquer deles o motor de quatro cilindros foi colocado em posição central transversal, mas se o 037 contava com um 2.0 litros com dois turbos (um deles volumétrico, para garantir a resposta nos regimes inferiores), o S4 foi equipado com um motor de 1.8 litros totalmente novo e projectado especificamente para a competição, onde estreou um sistema de ignição e injecção electrónica. O turbo KKK e um compressor elevavam a potência para valores que nunca foram confessados.

"Em termos tecnológicos era um motor idêntico aos da F1, mas dimensionado de forma diversa e mais leve, porque não tinha necessidade de responder às pressões exigidas aos blocos de um monolugar", afirmou o engenheiro Lombardi, responsável técnico da Lancia.

"O nosso grande problema foi a tracção total permanente", admitiu o engenheiro. "Não tínhamos qualquer experiência nesse campo. Por isso, o desenvolvimento do sistema de três diferenciais, com o central do tipo viscoso tipo Ferguson e os restantes com autoblocante mecânico, acabou por ser muito demorado", o que retirou tempo para o restante desenvolvimento e a adaptação dos pilotos ao novo carro.

Contra tudo o que se poderia esperar, Henri Toivonen/Sergio Cresto garantiram a vitória no Rali de Monte Carlo, na estreia do Lancia Delta S4. É certo que a Peugeot respondeu com o triunfo de Juha Kankkunen/Juha Piironen na Suécia, mas Markku Alen/Ilka Kivimaki não ficaram longe. No Rali de Portugal, o acidente de Joaquim Santos/Miguel Oliveira (Ford RS200) na Lagoa Azul levou os pilotos das equipas oficiais a boicotar uma prova onde venceu Joaquim Moutinho/Edgar Fortes (Renault 5 Turbo). O Rali Safari não era o terreno dos Grupo B e o sucesso do Toyota de Bjorn Waldegaard/Fred Gallagher no Quénia era tão esperado como a vitória do sueco no Rali da Costa do Marfim.

A Volta à Córsega foi marcada pelo acidente mortal de Henri Toivonen/Sergio Cresto quando lideravam e, depois de toda a contestação a este tipo de carros, foi rapidamente decidido que eles teriam de ser substituídos no final da temporada. Mesmo assim, o campeonato prosseguiu com os sucessos dos Peugeot 205 T15 de Bruno Saby/Jean-François Fauchile na Córsega e de Juha Kankkunen/Juha Piironen na Grécia e na Nova Zelândia, Timo Salonen/Seppo Harjane na Finlândia (1000 Lagos) e no Rali de Inglaterra (RAC). Mesmo assim, "Miki" Biasion/Tiziano Sivero (Argentina) e Markku Alen/Ilka Kivimaki (Sanremo e Olympus Rali – USA) permitiram que a Lancia terminasse o campeonato de construtores na segunda posição, enquanto que Markku Alen foi segundo no campeonato de pilotos.

No ano seguinte, o Delta S4 deu lugar ao Delta 4WD. Mas isso já é outra história...
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