No dia 10 de Setembro de 1897, o taxista londrino George Smith bateu na parede de um edifício e foi a primeira pessoa presa por conduzir sob efeito do álcool. Foi considerado culpado pelo juiz e multado em 25 xelins. Os polícias perceberam que estava alcoolizado porque agia como tal e porque ele próprio o admitiu, já que na época não havia hipóteses de efectuar qualquer tipo de teste de alcoolemia...
Mais tarde foram introduzidas análises ao sangue, mas elas tinham de ser realizadas por um médico, que na maioria das vezes não estava disponível. Os testes à urina também não eram práticos nem exequíveis. Em 1931, Rolla Harger, um toxicologista da universidade americana de Indiana, criou um aparelho fácil de utilizar a que chamou "Drunkometer". O modo de funcionamento era simples: o suspeito tinha de soprar um balão que estava associado a um tubo com permanganato de potássio e ácido sulfúrico, que na presença de álcool na respiração do suspeito mudava da cor púrpura para amarelo. Quanto mais rápida fosse a alteração de cor, mais intoxicado estava o condutor, mas para calcular com exactidão o valor eram necessários cálculos nada fáceis de realizar.
Este problema foi ultrapassado em 1954 com o "Breathalyzer" criado por Robert Borkenstein, que tinha um princípio de funcionamento semelhante, mas fazia automaticamente os cálculos sobre a quantidade de álcool detectada na respiração.
A partir daí, este aparelho, e todos os que foram evoluindo a partir dele, fazem parte do equipamento das polícias de todo o mundo.