O GP dos EUA realizado em Indianápolis em 2005 foi a prova mais controversa dos tempos modernos da F1. Os problemas começaram durante os treinos onde se verificaram uma série de acidentes, que afectaram as equipas que utilizavam pneus Michelin. O fabricante francês detectou o problema e avisou que era necessário reduzir a velocidade de passagem pela curva 13 porque sem essa alteração os pneus não resistiriam a mais de 10 voltas, e nessa época não era autorizada a mudança de pneus durante a corrida.
A Federação Internacional recusou a construção de uma chicane porque seria uma atitude injusta para quem utilizava pneus Bridgestone. Sem haver um acordo, as equipas que utilizavam os pneus Michelin retiraram-se e apenas a Ferrari, Jordan-Toyota e Minardi-Cosworth surgiram na grelha de partida.
Uma prova com apenas seis carros e com o público a apupar os pilotos foi deprimente. Nem as escaramuças entre Michael Schumacher e Rubens Barrichello serviram para animar as bancadas.
No pódio, os dois pilotos da Ferrari mal se olhavam em contraste com a animação de Tiago Monteiro que garantiu o último lugar do pódio com o Jordan-Toyota, um resultado que só foi possível numa corrida que entrou na história pelas piores razões.