António
Casimiro Pinto
de Oliveira (8 de Setembro de 1907/22 de Novembro de 1970) interessou-se pelo desporto automóvel nos anos antes da II Guerra Mundial e partilhava essa paixão com o irmão, o realizador Manoel de Oliveira. A vitória no Circuito de Vila Real em 1937, com um Jaguar SS100, foi o seu primeiro grande resultado e muito possivelmente a primeira vitória da
Jaguar numa prova internacional.
Em 1938, Casimiro e Manoel foram convidados pelo Automóvel Clube do Brasil para disputar o circuito da Gávea, no Rio de Janeiro. Manoel de Oliveira conquistou o terceiro lugar, e Casimiro, depois de se qualificar na última posição ao volante de um Bugatti 51, garantiu o quinto lugar.
Depois da II Guerra Mundial, Casimiro de Oliveira apostou nos carros de Sport e venceu em Vila Real e Vila do Conde com um Ferrari 225S. No ano seguinte, com um Ferrari 250 MM, foi segundo no GP do Porto, 5º no GP do Senegal e na Coppa d´Oro na Sicília, onde se impôs aos grandes pilotos italianos, tendo participado nas 12 Horas de Casablanca com um Ferrari 375 MM (desistiu) inscrito pela Scuderia.
Nos anos seguintes a sua presença nas pistas foi menos activa. Em
1958 o GP de Portugal de F1 na "sua" cidade do Porto foi um desafio a que Casimiro de Oliveira não resistiu. Alugou um
Maserati 250 F, mas depois dos treinos o peso dos seus 41 anos começou a sentir-se e decidiu abandonar.