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Mercedes-Benz Classe G passa a 'mild hybrid' à espera do ''eléctrico''

O Mercedes-Benz Classe G recebe uma bem-vinda revitalização estética e tecnológica, seis anos passados sobre o lançamento da segunda geração.

Se os arranjos por fora são mínimos, o mesmo não se passa a bordo quanto ao equipamento, assistentes à condução e gama de motorizações.

Sem data de lançamento definida, o SUV mais carismático da marca germânica terá ainda uma versão 100% eléctrica mas apenas no início de 2026.

Alterações mínimas

Por fora, o renovado Classe G da Mercedes vê mudanças muito ligeiras na grelha do radiador, que passou de três para quatro ripas horizontais

O pára-choques também foi reformulado, com um desenho ligeiramente mais arredondado, bem como as saídas de ar e as ópticas.

Os pilares A, bem como o contorno do tejadilho, foram retrabalhados para melhorar o conforto acústico e a aerodinâmica.

A compor o conjunto estão novas jantes em liga leve, que podem ir de 18 a 22 polegadas.

A bordo, as mudanças são ainda mais tímidas, embora o volante multifunções tenha sido renovado.

Outra melhoria são os novos ecrãs de 12,3 polegadas para a instrumentação e o multimédia, suportada pela última geração do sistema de infoentretenimento MBUX.

Off-road é o seu paraíso

A Mercedes-Benz aproveitou esta reactualização para recordar as tremendas capacidades off-road do seu Classe G.

Ainda equipado com um chassis de longarinas, dispõe de três bloqueios mecânicos do diferencial e uma caixa de "redutoras".

Novo é o amortecimento adaptativo electrónico, que agora é padrão em todas as variantes do SUV.

No ataque aos terrenos fora de estrada, o 4x4 alemão exibe 24,1 cm de distância ao solo, com ângulos de ataque de 31 graus e 30 de saída, além dos 26 graus ventral.

São números mais do que suficientes para atravessar a vau cursos de água com 70 cm de profundidade e com inclinações até 35 graus.

Tecnologia no ponto

O condutor beneficia do modo Offroad Cockpit que, como o nome sugere, exibe nos ecrãs de bordo tudo o que é preciso para conduzir fora do alcatrão.

E ainda possui uma função de "capô transparente" com a câmara a permitir ver o que está a acontecer sob a frente do SUV.

De resto, mantêm-se os modos de condução Eco, Comfort, Sport e Individual, habituais em outros modelos da marca, e os Trail, Rock e Sand para fora do alcatrão.

Nos apoios ao condutor, pode contar-se com o assistente de condução activo, que até aos 160 km/hora centra e mantém automaticamente o SUV na faixa.

Apoio à travagem de emergência activo e ajuste da velocidade em função do percurso são outras funções tecnológicas incluídas no SUV.

Estão igualmente disponíveis o programador activo de velocidade de cruzeiro, estacionamento semiautomático e alerta da presença de veículos no ponto cego.

Sempre mild hybrid

Sob o capô, a grande novidade é a introdução da micro-hibridização de 48 volts em todas as motorizações do Classe G.

No campo do diesel, o bloco turbo de 3.0 litros e seis cilindros em linha do G 450d exibe 367 cv de potência, bem como um binário de 750 Nm.

Já o G 500 a gasolina beneficia de um motor biturbo de 3.0 litros e seis cilindros em linha, capaz de desenvolver 449 cv e 560 Nm.

O topo de gama é representado pelo Mercedes-AMG G 63 com o seu V8 biturbo de 4.0 litros com uns estrondosos 585 cv e 850 Nm.

O propulsor eléctrico tem por função arrancar o motor de combustão, dar mais 20 cv e 200 Nm durante dez segundos, e recuperar energia nas desacelerações.

Aos três motores está associada uma transmissão automática 9G Tronic de nove relações com caixa de transferência integrada.

AMG G 63 demolidor

Distinto dos "irmãos" menos potentes, ganha pára-choques, jantes e grelha específicos, assim como e equipamentos exclusivos a bordo.

É também a única variante a beneficiar da suspensão opcional AMG Active Ride Control com barras estabilizadoras activas para reduzir o rolamento em curva.

Reguláveis em três níveis, os amortecedores estão interligados entre si através de um circuito hidráulico.

Esta solução permite que a compressão e extensão de cada um deles sejam modificadas de forma mais rápida e precisa.

As relações mais curtas da caixa automática AMG SpeedShift TCT9, são particularmente "sentidas" em Sport e Sport+, com este último modo a ser exclusivo desta versão.

Todos estes incrementos permitem ao Mercedes-AMG G 63 demorar apenas 4,3 segundos a atingir os 100 km/hora

A velocidade máxima atinge um "pico" de 240 km/hora, desde que o SUV equipe o pacote AMG Performance.

Quem compra um AMG G 63 não está muito preocupado com os consumos, mas, mesmo assim, assinala-se os quase 15 litros que gasta em média a cada 100 quilómetros.

Sem preços definidos nem data de chegada ao mercado nacional, para 2026 aguarda-se a chegada do Classe G totalmente eléctrico.

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