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Novo Seat León: maior e mais tecnológico

Linhas mais desportivas, um habitáculo de maior qualidade, uma ampla gama de motores para responder às necessidades de mobilidade, e quatro níveis de equipamento: Reference, Style, Xcellence e FR, sendo esta a conhecida sigla da versão mais desportiva.

São estes alguns dos atributos que envolvem o novo Seat León, cuja quarta geração foi revelada esta terça-feira em Martorell, quartel-general da marca espanhola nos arredores de Barcelona.

Ainda sem preços anunciados, o modelo será exibido em Março no salão automóvel de Genebra, com a sua comercialização a iniciar-se no segundo trimestre de 2020.

A Seat deposita neste modelo expectativas muito elevadas ou não tivesse ela investido mais de 1,1 mil milhões de euros.

Maior e com visual marcante

Marcado por uma forte mudança visual, a começar pelo facto de apenas ser proposto com cinco portas, este modelo-chave na oferta da Seat vê o espaço disponível aumentar de forma substancial para os cinco ocupantes.

Para essa melhoria em muito contribuiu o uso da plataforma MQB Evo, que também serve os novos Volkswagen Golf, Skoda Octavia e Audi A3.

O Seat León hatchback apresenta-se com 4368 mm de comprimento, um "crescimento" de 86 mm quando comparado com o modelo da anterior geração. De largura tem 1800 mm e de altura de 1448 mm, uma redução de 16 mm e de 3 mm em relação ao compacto lançado em 2012.

A variante Sports Tourer, por seu lado, tem 4642 mm de comprimento (+ 93 mm), mantendo na mesma as restantes medidas do hatchback. A distância entre eixos, para ambas as versões, cresceu 50 mm, atingindo agora os 2686 mm.

A bagageira mantém os mesmos 380 litros da versão de 2012, enquanto a carrinha "cresceu" 30 litros, oferecendo agora 617 litros de capacidade.

Motores para todos os gostos

Já o tínhamos assinalado no início do artigo: a gama de motorizações que equipa o Set León, composta por 11 propulsores, é larga quanto baste.

São cinco versões a gasolina, com dois motores de três cilindros de 1.0 litros TSI de 90 e 110 cv, usados nos Seat León pela primeira vez, e três de quatro cilindros, de 1.5 litros com 130 e 150 cv, e de 2.0 litros com 190 cv.

No campo do diesel é proposto um propulsor de 2.0 litros com 115 e 150 cv. A variante mais potente também está disponível, no Sports Tourer, com tracção às quatro rodas.

O motor de gás natural é um 1.5 litros de 130 cv com uma autonomia até 440 quilómetros antes de passar automaticamente para o consumo a gasolina.

Há duas versões eTSI mild hybrid de 48 volt, associados aos motores de 1.0 litros de 110 cv e de 1.5 litros de 150 cv.

Por fim, a variante híbrida plug-in está equipada com um motor a gasolina TSI de 1.4 litros associado a um motor eléctrico, para uma potência combinada de 204 cv "passada por uma caixa automática DSG de seis velocidades.

A bateria de iões de lítio de 13 kWh permite uma autonomia 100% eléctrica de 60 quilómetros segundo o ciclo WLTP.

Estética mais refinada

O esforço desenvolvido pelos estilistas da Seat, para conseguir um León mais atractivo ao primeiro olhar, está bem patente no desenho dos faróis e na grelha do radiador, "construída" num formato trapezoidal invertido.

Os grupos ópticos traseiros são unidos por uma barra de luz acima do símbolo da marca, com a secção central a comportar a terceira luz de travagem.

Dentro do habitáculo, este Seat León releva a importante actualização que sofreu em relação ao seu antecessor, apostando num desenho minimalista com a redução, até onde pôde, dos botões e controlos clássicos.

No painel de instrumentos Seat Digital Cockpit destaca-se o ecrã digital de 10,25 polegadas e pelo ecrã instalado na consola central, que pode ser de 8,25 ou de 10 polegadas.

Evolução tecnológica

São vários os sistemas de assistência à condução, algo que começa já a ser vulgar em modelos deste segmento.

Entre eles contam-se o programador de velocidade activa, com função preditiva baseada nas informações do GPS e dos sinais de trânsito, manutenção de faixa com alerta de desvio involuntário e travagem de emergência.

A Seat sublinha que, num futuro próximo, apresentará o Travel Assist para melhorar a operação do assistente de manutenção da faixa e do programador de velocidade, de maneira a que a mobilidade do carro se adapte ao tráfego circundante até aos 210 km/hora.

Graças ao Dynamic Chassis Control (DCC), o amortecimento e o comportamento do veículo podem ser alterados, dependendo das condições e das exigências do condutor.

A tecnologia de chassis adaptativo lê em permanência as condições da estrada, levando simultaneamente em consideração o raio de viragem, e os graus de aceleração e de travagem.

A suspensão é imediatamente ajustada e o amortecimento de cada roda optimizado, para garantir maior nível de conforto e de dinamismo.

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