As dores de cabeça de Elon Musk não param de aumentar. Depois do
aumento dos prejuízos e da reduzida capacidade de produção dos novos modelos, chegam as acusações de descriminação racial face aos afro-americanos e aos "gays", problemas que não deixam indiferentes os americanos.
O tribunal de Oakland, na Califórnia, já recebeu este ano três queixas de trabalhadores afro-americanos, com queixas de insultos raciais e desrespeito por parte da Tesla Inc., que ignora as suas reclamações. As posições extremaram-se e Marcus Vaughn, um dos trabalhadores da fábrica de Fremont, apresentou uma queixa formal em tribunal, referindo que sempre teve uma atitude positiva face aos responsáveis pelo departamento de recursos humanos, que nunca investigaram as suas denúncias.
Marcus Vaughn foi despedido por
"não ter uma atitude positiva", mas o mal-estar motivado pela discriminação já é contestada pela United Automotive Workers (UAW). Ao mesmo tempo, crescem os processos em tribunal devidos à discriminação de "gays" e trabalhadores mais idosos.
A Tesla Inc. afirma que esta agitação é patrocinada pela UAW, que paga um blog que critica a companhia. No meio de tudo isto, não nos podemos esquecer que, se a água na passa duas vezes por baixo da mesma ponte, a queda do império de Henry Ford começou quando ele não soube lidar com as uniões de trabalhadores, que nos EUA não são exactamente como os nossos sindicatos...