"A Lamborghini e a Ducati continuarão a fazer parte do grupo Volkswagen". Sem mais delongas, o conselho de supervisão do construtor germânico assegura, em comunicado, a permanência das duas marcas no seu seio.
De fora ficou, no entanto, o destino a dar à Bugatti, mesmo depois de os rumores lançados há meses para o mercado indicarem que a marca francesa iria ser vendida à croata Rimac, através de uma troca de acções com a Porsche.
Decidido ficou também a passagem da gestão da Bentley para a alçada da Audi, já a partir do primeiro dia de Março do próximo ano.
"A mudança permitirá que as duas marcas obtenham melhores sinergias nas estratégias de electrificação", justificou o conselho de supervisão da Volkswagen.
A reorganização do grupo vem no seguimento da reconfirmação do presidente Herbert Diess e da equipa do seu conselho de administração à frente dos destinos do grupo automóvel, e no apoio ao programa estratégico Together 2025+.
Para além de encaminhar a Volkswagen para a mobilidade eléctrica e a digitalização, o plano visa igualmente a redução em 5% nos custos do grupo nos próximos dois anos.
Em jeito de adenda, mas particularmente importante, foi o anúncio de um novo modelo eléctrico Volkswagen a ser construído em Wolfsburg, fábrica que será central na produção de viaturas electrificadas.
O carro, que é revelado como um "futuro veículo eléctrico líder" no seu segmento, apoiar-se-á num projecto semelhante ao Artemis, "agrupando todas as actividades, desde o seu desenvolvimento até à sua produção".
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