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Enquanto taxistas, governo, tribunais e representantes do sector dos transportes, entre outros, animam por estes dias a polémica da legalidade ou ilegalidade do funcionamento da operação da Uber, curiosamente sem que na discussão seja tido em conta a opinião dos principais interessados no serviço, que são os clientes, uma nova plataforma de origem espanhola, a Cabify, acaba de estrear-se no mercado nacional.
E promete mais vantagens, melhores preços e outras ‘benesses’ em relação à Uber, sobretudo para as empresas, mas igualmente em relação ao tradicional serviço de Táxi.
Estes últimos, por seu turno, num raro mas aplaudível rasgo de inteligência, a exemplo do que já acontece em muitos outros países, começaram finalmente a aderir a outras plataformas mais integradas no sector e, supostamente, menos marginais e menos contestadas, como é o caso do MyTaxi e do 99 Taxis, e até mesmo a própria Uber. Lá diz o ditado, se não os pode vencer, junta-te a eles!
Mas a procissão ainda vai no adro, a avaliar pela notícia que nos chega dos Estados Unidos onde, em algumas vilas e cidades, o abastecimento de combustíveis a particulares e empresas saltou dos tradicionais postos para o porta-a-porta.
O serviço, lançado por duas ‘startup’, a WeFuel e a Booster Fuels, recorre a uma aplicação de ‘smartphone’, tal como a chamada de táxis da Uber, Cabify ou de qualquer outra plataforma semelhante.
Do local onde se encontra, o cliente especifica o lugar de estacionamento do seu veículo, o modelo e a cor e o número de matrícula. Pouco tempo depois, um pequeno camião cisterna passa no local e enche o veículo com o combustível pretendido. O pagamento é feito através do cartão de débito, ou crédito, registado na empresa fornecedora. Posteriormente, através de mensagem ou ‘e-mail’, o fornecedor envia para o cliente a factura e a confirmação do débito efectuado.
Para os que receiam este tipo de serviço invocando questões de segurança, as empresas fornecedoras do combustível recordam que já hoje em dia milhares de camiões-cisterna circulam nas nossas estradas. E não se deslocam unicamente para os postos de combustível. Eles abastecem também casas e edifícios particulares que dispõem de depósitos individuais para aquecimento. Será que vamos ter também em Portugal ‘Uberes’ de gasolina e gasóleo para entregas ao domicílio? Provavelmente sim. Tudo dependerá dos preços, mas não só. Como nos táxis, os concessionários das gasolineiras também vão querer ter uma palavra a dizer numa nova discussão que se prevê inflamada e da qual, esperamos, ninguém saia a arder. E já agora, não esqueçam a opinião dos clientes!
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