Há um novo off-roader para gozar o conforto na estrada sem que as suas capacidades nos pisos de terra sejam beliscadas no desempenho.
Proposto apenas como híbrido plug-in, o Mitsubishi Outlander renovou-se nesta quarta geração mas não duma forma tão radical que o diferencie da versão vendida desde 2021 na Ásia e América do Norte.
Com 4,72 metros de comprimento e uma distância de 2,70 metros entre ambos os eixos motrizes, comporta cinco ocupantes e uma bagageira com 495 litros, que pode ser alargada até aos 1.422 litros.
Sem surpresa, o Outlander mantém o estilo robusto que já definia o antecessor, com o SUV a assumir as linhas directoras do modelo que se vende na América do Norte desde 2021.
Idêntica é a área frontal com a assinatura Dynamic Shield, definida por uma grelha composta por três barras horizontais, ladeada pelas luzes diurnas muito delgadas e pelos faróis LED num nível inferior.
As principais diferenças em relação ao "irmão" americano estão na traseira, com o difusor a ter um visual mais refinado; o desenho hexagonal da porta da bagageira é inspirado no portão do icónico Pajero.
A Mitsubishi explica que o arranjo das superfícies, como se fossem esculpidas a partir dum bloco de metal, confirmam a sua robustez, realçada por jantes em liga leve de 18 a 20 polegadas.
Os diferentes níveis de equipamento – Inform, Invite, Intense e Instyle – definem o carácter afirmativo do SUV, podendo ser personalizados com uma extensa gama de acessórios.
A bordo percebe-se um tabliê com linhas muito limpas, onde assenta o ecrã de infoentretenimento de 12,3 polegadas mas num plano superior ao painel de instrumentos com a mesma diagonal.
Acima da consola central, que inclui o selector de marchas e os modos de condução, estão vários botões físicos para ajustar a climatização a bordo.
Os materiais e acabamentos são de qualidade, como se quer num SUV familiar premium, para assegurar o máximo conforto aos cinco ocupantes.
O novo Outlander viu a motorização híbrida plug-in ser completamente revista, com um reflexo palpável no alargamento da autonomia até aos 87 quilómetros com a bateria de 22,7 kWh brutos.
O sistema combina um bloco atmosférico de 2.4 litros, associado a dois propulsores eléctricos e a uma caixa automática multivariável, para uma potência combinada de 306 cv passadas às quatro rodas.
Este aumento da potência permitiu melhorar a aceleração dos zero aos 100 km/h, com um tempo de 7,9 segundos, para uma velocidade de ponta de 170 km/hora.
Os consumos combinados são inferiores a um litro por cada centena de quilómetros, pelo menos enquanto houver carga na bateria, com as emissões de dióxido de carbono a atingirem os 18 g/km.
O sistema "inteligente" Super All Wheel Control (S-AWC) maximiza a tracção independentemente da situação, apoiado pelos sete modos de condução Normal, Eco, Power, Asfalto, Gravilha, Neve e Lama.
Na sua base está uma revisão da suspensão e do desenho da direcção, com os pneus, amortecedores e a taxa de amortecimento regulados para melhorar o conforto de condução e o comportamento em estrada.
E, com uma altura ao solo de 19,5 cm, não será difícil ultrapassar os obstáculos que irá encontrar nas "escapadinhas" fora de estrada.
Prevenir incidentes e mitigar ocorrências definem o conjunto de sistemas de apoio ao condutor de última geração, complementado por sensores para proporcionar uma visão a 360 graus em redor do SUV.
Travagem traseira autónoma de emergência, alerta de ângulo morto, cruise control adaptativo com manutenção de faixa e reconhecimento de peões e ciclistas são algumas das valências disponíveis.
Ainda sem preços definidos para o nosso país, os primeiros exemplares do Mitsubishi Outlander PHEV deverão chegar apenas no início da Primavera.
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