
















É grande mas não o suficiente para ultrapassar os 4,41 metros de comprimento do Symbioz de que descende. É o novo Grandis da Mitsubishi como exemplo do reforço da parceria tecnológica com a Renault.
Se o original se assumia como um monovolume de sete lugares quando foi lançado em 2004, a insígnia japonesa recupera o modelo mas dá-lhe uns cuidados estéticos que o diferenciam do SUV compacto da marca do losangos.
A dianteira foi profundamente retrabalhada segundo a filosofia Dynamic Shield da Mitsubishi, diferenciada pela entrada de ar na parte inferior do para-choque e pelos faróis full LED.
Atrás destaca-se o desenho Sculptural Hexagon com a porta da bagageira e a própria assinatura luminosa dos farolins LED a ser específica do modelo, com o conjunto a ser realçado por jantes de 17 a 19 polegadas de acordo com o nível de acabamento.
Se por fora foi notório o esforço para diferenciar esta proposta do Renault Symbioz, a bordo as mudanças são quase nulas como se percebe no desenho do tabliê.
Nele assenta o mesmo painel de instrumentos, que pode ser de sete ou 10,3 polegadas, e o ecrã multimédia de 10,4 polegadas equipado com o infoentretenimento openR Link com serviços Google integrados.
Somam-se ainda outros recursos presentes no SUV francês, como o tejadilho envidraçado SolarBay, que passa de opaco a transparente numa questão de segundos ou o banco traseiro deslizante.
Com esta solução, ganham-se até mais 16 cm para os joelhos, dependendo da corpulência dos ocupantes, num espaço já por si tão generoso como permitem os 2,64 metros que separam os dois eixos, com a capacidade da bagageira a variar entre os 434 e 614 litros.
Mais uma vez recorre-se ao Renault Symbioz para anunciar as mesmas soluções motrizes micro híbrida e 100% híbrida para o Mitsubishi Grandis.
A entrada na gama faz-se com a versão Mhev apoiada num bloco turbo de 1.3 litros a gasolina aliado a um gerador de arranque accionado por correia, e acoplado a uma bateria de 12 volts.
Os 140 cv e 260 Nm que debita são passados às rodas dianteiras através duma caixa manual de seis relações ou automática de sete velocidades, para consumos médios abaixo dos seis litros para cada 100 quilómetros.
O topo de gama é assumido pela variante totalmente híbrida com o bloco atmosférico de 1.8 litros e quatro cilindros com 109 cv e 172 Nm, aliado ao motor eléctrico principal de 36 kW (49 cv) e 205 Nm, e a um secundário de 15 kW (20 cv) e 50 Nm.
Com uns combinados 160 cv e 265 Nm, o conjunto motriz está associado a uma bateria de 1,4 kWh e a uma transmissão automática multimodo "inteligente", conseguindo um gasto de combustível em redor dos 4,5 litros/100 km.
O novo modelo inclui até 20 sistemas de apoio à condução, alimentados por um conjunto até 12 sensores ultra-sónicos, quatro câmaras e um radar frontal para uma visão a 360 graus, onde se inclui o controlo da velocidade de cruzeiro adaptativa com manutenção de faixa.
Proposto nos acabamentos Inform, Invite, Intense e Instyle, falta só saber quando o Mitsubishi Grandis chega aos concessionários nacionais e por que preços.
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