A decisão já tinha sido anunciada nos últimos dias de Março mas só esta segunda-feira foi definitivamente confirmada.
O conselho de administração do grupo Renault aprovou, por unanimidade, a assinatura de acordos para a venda da totalidade das acções que detinha na Renault Rússia ao município de Moscovo.
Ao Instituto Central de Investigação e Desenvolvimento Automóvel e de Motores (NAMI) foi vendida a participação de 67,69% que possuía no fabricante russo Avtovaz.
Neste caso, em particular, o acordo prevê a opção de o grupo Renault readquirir os interesses que detinha na Avtovaz, podendo ser executado, em determinados momentos, ao longo dos próximos seis anos.
O grupo automóvel francês tinha indicado em comunicado que, como anunciado a 23 de Março quando suspendeu as actividades na Rússia pela invasão da Ucrânia, que irá incorporar nas contas um ajustamento correspondente ao valor daqueles activos.
"Hoje, tomámos uma decisão difícil, mas necessária; e estamos a fazer uma escolha responsável em relação aos nossos 45 mil colaboradores na Rússia, preservando, ao mesmo tempo, o desempenho do grupo e a nossa capacidade de regressar ao país no futuro, ainda que num contexto diferente", justificou Luca De Meo, director-geral do grupo Renault.
"Estou confiante na capacidade do grupo Renault para acelerar ainda mais a sua transformação e exceder os seus objectivos a médio prazo".
Recorde-se que a Rússia era, até ao momento, o segundo maior mercado do construtor gaulês, só superado pelo francês.
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