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Menos acidentes com vítimas, menos mortos, e menos feridos graves e ligeiros, nas estradas nacionais do continente, reforçados por um aumento na fiscalização rodoviária.
O excesso de velocidade continua a ser a infracção mais comum cometida pelos condutores, correspondendo a 63,2% das contra-ordenações.
Entre Janeiro e Outubro, foram registados 21.337 acidentes com vítimas, representando os veículos ligeiros (74,4%) a "fatia de leão" dos sinistros.
Os óbitos ascenderam a 336 no local do sinistro ou durante o transporte até à unidade de saúde, assim como 1.518 feridos graves e 25.031 feridos ligeiros.
Estes números reflectem, de acordo com a ANSR, uma melhoria significativa nos principais indicadores de sinistralidade rodoviária em relação ao ano passado.
São menos 8098 acidentes com vítimas (-27,3%), menos 61 vítimas mortais (-15,4%), menos 436 feridos graves (-22,3%), e menos 10 904 feridos leves (-30,3%).
A colisão mantém-se como a causa de acidente mais frequente, mas são os despistes (+46,7%) que provocam mais vítimas mortais.
Mesmo assim, os números de mortos baixaram 13,7% e os de feridos graves desceram 16,6%. Menos 1,8% de vítimas mortais e menos 41,1% de feridos graves referem-se a atropelamentos.
De assinalar que a maioria dos 21.337 acidentes com vítimas aconteceram em arruamentos (62,7%). As vítimas mortais representam 34,5% do total, enquanto os feridos graves ascendem a 43,3% e os feridos ligeiros a 60,8%.
Ainda segundo o relatório da ANSR, 95,6 milhões de viaturas foram fiscalizadas entre Janeiro e Outubro, o que corresponde a uma subida de 27,2% na actividade de fiscalização em relação ao mesmo período de 2019.
O aumento está directamente relacionado com a instalação de mais sistemas de radar: +32% da rede SINCRO da ANSR e +37,4% da PML.
As acções de fiscalização detectaram mais de um milhão de infracções (-2,7% em relação a 2019), sendo o excesso de velocidade (63,2%) a contra-ordenação mais comum.
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