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Gasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentes

11:41 - 13-01-2020
 
Gasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentesGasóleo sob fogo: novos 'diesel' 1000 vezes mais poluentes
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A Federação Europeia dos Transportes e Ambiente (T&E) concluiu que "as emissões poluentes emitidas pelos novos veículos a gasóleo atingem níveis mil vezes acima dos valores normais".

Esta é a conclusão a que a entidade chegou, apoiada no estudo que realizou com base em dois dos modelos automóveis mais vendidos na Europa: o Nissan Qashqai e o Opel Astra.

Os resultados do estudo foram esta segunda-feira divulgados pela associação ambientalista ZERO, que faz parte da T&E.

Em comunicado, a instituição sublinha que, nos "testes realizados em dois dos veículos mais vendidos na Europa, a poluição dos novos veículos a gasóleo atinge níveis mil vezes acima dos valores normais".

Salienta a Zero que a federação, que "encomendou os testes a laboratórios independentes", defende que "os legisladores europeus e nacionais devem aceitar definitivamente que os veículos a gasóleo ainda são altamente poluentes",

"Devem, por isso, tomar medidas urgentes, como apertar os limites de emissões e os testes serem mais rigorosos".

A associação ambientalista recorda que, "aquando da limpeza e regeneração dos filtros de partículas dos veículos, atingem-se picos de emissões que são particularmente graves para o coração".

A situação ganha "particular gravidade" ao poderem verificar-se em "áreas urbanas a cada 15 quilómetros, sendo efectivamente ignoradas pelos testes oficiais de emissões poluentes", denuncia a Zero.

"De uma forma geral, as partículas inaláveis podem aumentar significativamente o risco de doenças cardiorrespiratórias. Mais de 45 milhões de veículos contêm estes filtros de partículas na Europa, o que representa um total de 1,3 mil milhões de limpezas (ou regenerações) por ano".

"Em Portugal, os cerca de 775 mil veículos a gasóleo equipados com filtros de partículas efectuarão, por estimativa, 23 milhões de limpezas por ano", destaca a associação ambientalista.

Nos testes encomendados pela T&E, foram analisados as versões a gasóleo do Nissan Qashqai e do Opel Astra, "segundo e quarto modelos mais vendidos no mercado europeu nos seus segmentos".

Ambos os modelos "apresentaram valores entre 32% e 115% acima do limite legal de partículas, quando efectuavam as limpezas do filtro de partículas em testes independentes".

"No entanto", salienta a Zero, "existe uma falha ao nível da legislação, em que o limite legal não se aplica quando a limpeza do filtro ocorre em testes oficiais. Tal significa que 60 a 99% das emissões reguladas de partículas dos veículos testados são ignoradas".

Já quando as partículas ultrafinas, que não estão regulamentadas, foram medidas em laboratório, "as emissões totais de partículas do Nissan Qashqai e do Opel Astra aumentaram ainda entre 11 e 184%".

A Zero explica que, apesar de as partículas ultrafinas não serem medidas em testes oficiais, "são consideradas as mais nocivas para a saúde humana, pois penetram profundamente no organismo e estão associadas ao risco de cancro".

Para a associação ambientalista, "o próximo regulamento europeu que defina os limites de emissão Euro deve acabar com estas falhas e estabelecer limites para todos os poluentes".

A Zero admite que "não há dúvidas que os filtros de partículas são um elemento fundamental e proporcionam uma enorme redução da poluição dos veículos a gasóleo".

No entanto, para a associação ambientalista, "fica claro que a legislação tem problemas de aplicação, e que as emissões de partículas, nomeadamente de partículas finas e ultrafinas, são ainda significativas, pelo que só a retirada progressiva dos veículos a gasóleo permitirá resolver os problemas de poluição por eles causados".

A Zero destaca ainda que "três em cada quatro habitantes das cidades europeias estão expostos a níveis perigosos de partículas, um poluente relacionado com o risco de cancro, e cuja exposição crónica afecta o coração e os pulmões".

Para a associação ambientalista, "estes testes mostram que os novos veículos a gasóleo continuam a emitir níveis elevados de partículas nas cidades e nas estradas todos os dias, enquanto os fabricantes continuam a vender os seus veículos, ignorando a legislação, com consequências para a saúde da população".

"A nova Comissão Europeia deve exigir e dar mais poderes para que as autoridades nacionais de homologação (IMT – Instituto de Mobilidade e dos Transportes no caso português), fiscalizem e penalizem os fabricantes que continuam a vender veículos a gasóleo altamente poluentes, como faz a Agência de Protecção Ambiental dos EUA", defende a Zero.

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para aceder   13:25 - 13-01-2020
Assim sendo, porque será que a gasolina continua mais cara que o gasóleo? Ambiemtalistas, que dizem?
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