É nos tempos de maior necessidade que surgem gestos que ficam para a posteridade. Face à crise pandémica do Covid-19 que está afectar todo o planeta, a Ash Crest Collection está a vender sete das suas beldades automóveis.
Os fundos obtidos com a venda serão doados, na sua totalidade, às famílias e pequenas empresas mais afectados pela pandemia no estado norte-americano de Indiana.
"Vamos esclarecer uma coisa", sublinha, de forma veemente, a casa-colecção de Forth Wayne. "Nós não precisamos de vender estes carros; nós queremos vendê-los!", esperando que os candidatos pensem naqueles que estão a ajudar quando fizerem as suas ofertas.
Decerto que deverão ser muitos os milionários interessados, já que não é todos os dias que saltam para a praça super desportivos tão exclusivos.
Da lista fazem parte um Lamborghini Gallardo LP560-4 de 2013, dois Ferrari F430 Spider, de 2006 e 2007, e um Porsche 911 GT2 RS de 2018, personalizado com o ‘pack’ Weissach e pintado num fantástico México Blue. O ramalhete é completado com mais um Porsche 911, desta vez um GT3 de 2004, e com dois Chevrolet Corvette. O primeiro, pintado em Nassau Blue, é a versão de 1966 equipada com o motor L72 Big-Block 427. A variante de 1967, que guarda sob o capô um 427/435 Big Block, está pintada num vibrante Rally Red.
A Ash Crest Collection espera obter uma "receita" bem acima dos 5 milhões de euros, com o primeiro milhão a ter sido atingido na segunda-feira. Face à exclusividade das obras de arte agora colocadas à venda, não deverá ser uma tarefa muito difícil de concretizar.
Do espólio deste "museu" fazem parte super carros tão exclusivos como o Pagani Huayra, o McLaren Senna, o Ferrari LaFerrari e o Ferrari 488 Pista. Pelo meio estão ainda vários Porsche 911 GT3, entre outros modelos da marca germânica, e até um Nissan Skyline GT-R.