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Condutor segue GPS e fica uma semana perdido na neve

14:48 - 09-02-2021
 
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Condutor segue GPS e fica uma semana perdido na neve

São vários os exemplos conhecidos em que o GPS ganha vida própria e manda os automobilistas para lugares que nada têm a ver com os que foram seleccionados.

Condutor segue GPS e fica uma semana perdido na neve

Agora imagine-se um condutor que seguiu fielmente as instruções do sistema de navegação da sua pick-up e acabou bloqueado na neve durante seis longos dias. 

A insólita situação aconteceu na última semana de Janeiro: um americano aventurou-se na estrada para visitar uns amigos na estância de Inverno de Grass Valley, no nordeste da Califórnia, bem junto à fronteira com o estado do Nevada. 

Apesar do forte nevão que estava a cair naquela altura, a viagem estava a correr bem quando, por um acaso do destino, o GPS decide escolher o percurso mais rápido para aquela localidade perto de Nevada City. 

Péssima ideia o condutor ter seguido as instruções do navegador porque acabou por ficar bloqueado pela neve numa estrada desconhecida. 

A ajudar ao infortúnio, descobriu que naquela zona não havia rede para poder pedir socorro pelo telemóvel. 

Foi o início de um calvário pintado pelo branco da neve que durou seis longos dias. Nem os alertas da família permitiram às autoridades localizar o condutor devido às péssimas condições climatéricas. 

Felizmente, o aventureiro sabia ao que ia e estava muito mais preparado do que poderia imaginar-se. 

Segundo o comandante que liderou a operação de resgate, o condutor tinha vários agasalhos e alimentos na pick-up, assim como um saco-cama e uma botija de gás propano como fonte de calor. 

A "cereja" em cima do "bolo" foram as duas pranchas de snowboard que tinha na carrinha. 

E foi com uma delas que o condutor deslizou pela neve ao fim de seis dias à procura de rede para o telemóvel quando a tempestade amainou. 

Só então conseguiu contactar as autoridades policiais, que localizaram o sinal do telemóvel e a sua posição geográfica, para enviarem um helicóptero para o socorrer. 

Um final feliz para uma história que poderia ter acabado com a morte do condutor. Aliás, ele próprio recusou qualquer ajuda médica por não estar ferido ou com sinais de hipotermia. 

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