33 anos separam a primeira geração do SEAT Ibiza da última!

Trinta e três anos é o que separa a primeira geração do SEAT Ibiza da última. E para celebrar esta data a marca com sede em Martorell reuniu estes dois modelos na ilha que lhes deu o nome.

Ninguém tem dúvidas em afirmar que este é o modelo mais popular da fabricante espanhola e talvez o mais importante, já que foi fundamental na internacionalização da marca. Agora, cinco gerações depois, já soma 5.6 milhões de unidades vendidas em mais de 80 países e continua a prestar homenagem a uma ilha que recebe aproximadamente 1.5 milhões de turistas todos os anos.

Escusado será dizer que as diferenças entre a primeira geração e o último Ibiza são mais do que muitas, mas Teo García, um dos "pais" deste modelo e que participou de forma directa no desenvolvimento das cinco gerações, aponta cinco trunfos que ajudaram a fazer do Ibiza um autêntico sucesso comercial.

Design: Giorgetto Giugiaro, o designer do primeiro Seat Ibiza, optou por um "look" quadrado que segundo o próprio estava "de acordo com ao seu tempo". Por seu turno, Alejandro Mesonero, actual director de design da SEAT, fez com que a linguagem de estilo do mais recente Ibiza evoluísse para uma proposta bastante mais dinâmica e escultural.

Esculpido com gesso: O primeiro SEAT Ibiza foi esculpido como "se fosse uma estátua de Michelangelo", lembrou Teo García, antes de adiantar que para o esculpir foram necessárias duas toneladas de gesso. Recorde-se que hoje em dia este trabalho é feito com aproximadamente cinco toneladas de argila, um material bastante mais fácil de trabalhar. Isto já para não falar das "ajudas" digitais, que permitem avaliar a viabilidade de um projecto através de um protótipo virtual.

Tempo de fabrico de 60 para 16 horas: Sim, leu bem! O que para o primeiro Ibiza, há 33 anos, demorou 60 horas, hoje em dia é feito em apenas… 16h! "Não há comparação no modo como se fabrica hoje um automóvel", afirmou Teo García. Ainda assim, escusado será dizer que os automóveis de hoje em dia são bastante mais sofisticados e bastante mais complexos.

Do System Porsche ao motor mais potente e eficiente: Segundo Teo García, a evolução das motorizações ao longo destes 33 anos é "uma das revoluções no automóvel". Para García o System Porsche usado no primeiro Ibiza era uma "mecânica de prestígio", mas nada tem que ver com o actual bloco 1.5 TSI da marca, que García descreve como "o motor mais potente e, simultaneamente, o mais eficiente" do seu segmento.

Importa igualmente recordar que o consumo médio do Ibiza de primeira geração era de 7,8 litros/100 km, por oposição com o actual Ibiza 1.5 TSI, que reivindica um consumo médio de apenas 4,9 litros/100 km.

Conectividade: O último trunfo que Teo García considera ter sido fundamental na vida do Ibiza foi a conectividade. "É uma das maiores evoluções" que chegaram ao automóvel e eram "impensáveis há três décadas atrás". Recorde-se que o último Ibiza conta com um ecrã touch de oito polegadas que serve de terminal multimédia e de informações, sendo que todo este ecossistema da SEAT permite que o condutor se mantenha "ligado" mesmo quando conduz, já que permite, entre outras coisas, escrever mensagens através da voz.

A isto ainda se juntam várias ajudas de auxílio à condução, tais como "cruise control adaptativo", "Front Assist" que trava em caso de emergência e "Sistema de detecção de fadiga" que alerta o condutor sempre que este precisa de descansar.

Recorde-se que o novo SEAT Ibiza está disponível no nosso país por um preço que começa nos 15.355 euros para a versão 1.0 a gasolina com 75 cv. Porém, a versão que referimos acima, a 1.5 TSI de 150 cv, tem um preço que arranca nos 22.693 euros.