Nasser Al-Attiyah repetiu os feitos de 2011 e 2015 e venceu o Rali Dakar de 2019, assegurando o primeiro triunfo na prova à Toyota, que este ano somou a oitava participação no Dakar. O piloto natural do Qatar mostrou um ritmo elevado com a sua Toyota Hilux desde o primeiro dia e foi dominando, etapa após etapa, as dunas do Peru.
Depois de três anos de domínio da Peugeot, a Toyota e a MINI foram à procura do trinfo na mítica prova de todo-o-terreno, mas foi sempre a Hilux de Al-Attiyah que se mostrou mais próxima da vitória final.
A armada da MINI, formada por Carlos Sainz, Cyril Despres e Stèphane Peterhansel, prometia dar luta à Toyota, mas por um ou outro motivo todos foram ficando pelo caminho e os adversários de Nasser Al-Attiyah passaram a ser cada vez mais Nani Roma e Sebastien Loeb, que este ano participou com um Peugeot 3008 DKR de 2017 da equipa privada PH Sport.
Restava a Al-Attiyah gerir a vantagem até final e não cometer erros, e foi precisamente isso que o piloto qatari fez, arrancando no Peru a sua terceira vitória no Rali mais duro do mundo. Nani Roma fechou na segunda posição da geral e Loeb terminou no último lugar do pódio.
Nas motos, e apesar de lesionado no pulso direito, Toby Price (KTM) impôs-se perante a concorrência e voltou a vencer uma prova que já tinha conquistado em 2016. Matthias Walkner, também da KTM, terminou na segunda posição da geral à frente de Sam Sunderland (KTM).
O trio russo Eduard Nikolaev, Evgeny Yakovlev e Vladimir Rybakov, ao volante de um Kamaz, conquistou o Dakar na categoria dos camiões, repetindo as vitórias de 2017 e 2018.
Joaquim Rodrigues (Hero Motosports) terminou na 17.ª posição e foi o melhor dos portugueses. Já Miguel Caetano, da KTM Portugal, acabou a prova na 69.ª posição. Nos carros, Bruno Martins e Rui Ferreira (Team BBR), acabaram no 51º lugar da geral.