É um dos "todo o terreno" mais amados de sempre, com a Toyota a sublinhar que a nova geração será um regresso às origens.
Pronto a fazer frente aos poucos rivais que tem na Europa, o Land Cruiser da série 250 apresenta-se num estilo muito clássico mas recheado de tecnologia.
Para a Europa está prevista uma nova motorização turbodiesel, com a chegada prevista aos concessionários no primeiro semestre de 2024.
O novo Land Cruiser da Toyota é bem maior do que o antecessor, como provam os seus 4,92 metros de comprimento por 1,98 de largura e 1,87 de altura.
A distância entre eixos, que chega aos 2,85 metros, assegura o transporte até sete pessoas, ficando por saber se haverá uma versão de três portas.
Para estas medidas não é a alheia a montagem sobre a nova plataforma GA-F, numa solução que adopta travessas e longarinas.
Mesmo assim, a fabricante assegura que o chassis é 50% mais rígido do que o antecessor, com a estrutura da carroçaria a ganhar mais 30% de rigidez.
Com uma altura ao solo a ultrapassar os 22 cm, dispõe de um ângulo de ataque de 30 graus e de 22 de saída, com o ventral a chegar aos 25 graus.
Espera-se, por isso, um comportamento em estrada superior, assim como nos pisos sem alcatrão.
Para tal, estreia uma barra estabilizadora frontal que pode ser "desligada" num comando do tabliê para aumentar as capacidades de "todo o terreno".
Ganhou ainda uma direcção assistida por via electrónica que, segundo a marca, lhe dá uma condução mais suave.
Esta solução foi essencial para dotá-lo com o sistema de manutenção de faixa que exige o pacote Toyota Safety Sense 3.0 de assistência à condução.
O suporte à condução fora de estrada também foi actualizado com o monitor e o selector Multi-Terreno.
Graças a uma câmara a 360 graus e a um ecrã de alta resolução, o monitor dá uma visão clara da área imediatamente em redor e debaixo do veículo.
Já o selector adapta automaticamente diversos elementos do veículo para uma melhor resposta face às diferentes condições do terreno.
Numa autêntica ligação ao passado, o Land Cruiser mostra-se no tom robusto que as linhas muito horizontais lhe dão, como se quer num offroader puro e duro.
As saliências são mais curtas e os cantos mais esculpidos, com as diferentes partes da carroçaria projectadas para a sua fácil substituição em caso de danos.
E a dar-lhe um toque muito retro estão os faróis redondos clássicos que decoravam a geração dos anos 80.
Todavia, só estarão presentes nas primeiras 3.000 unidades da série First Edition, com as pré-reservas desta versão a abrirem em Novembro.
A carroçaria pintada em dois tons – castanho areia e azul fumado – também são exclusivas desta edição.
Falhada essa oportunidade, terá de contar com as convencionais ópticas frontais rectangulares, mais de acordo com as linhas rectas que compõem a estrutura.
O habitáculo, concebido para cinco ou sete ocupantes, replica a mesma filosofia estilística do exterior.
O painel de instrumentação e o ecrã táctil multimédia formam um único bloco sobre um tabliê rectilíneo, combinado com diversos comandos analógicos.
Foi dada prioridade à visibilidade do condutor com o rebaixamento do capô, e a linha de cintura rebaixada para acolher vidros laterais mais profundos.
O conforto não foi descurado: bancos aquecidos e ventilados, retrovisor digital, carregamento sem fios de telemóveis e volante aquecido são algumas das opções.
Para o mercado europeu, foi seleccionado para o Toyota Land Cruiser um bloco turbodiesel de 2.8 litros e quatro cilindros, compatível com biodiesel HVO100.
Os 204 cv e 500 Nm que debita são passados às quatro rodas através de uma nova transmissão automática Direct Shift de oito relações com redutoras.
As encomendas abrem em Novembro, embora ainda não haja preços, e a chegada aos concessionários acontece no primeiro semestre de 2024.
Só no ano seguinte chegará uma solução mild hybrid de 48 volt associada à mesma motorização, desconhecendo-se, por agora, os dados técnicos.
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