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Renault cai nos prejuízos devido à Rússia

A Renault quer aumentar a sua taxa de margem operacional em 2023, após os resultados financeiros do ano passado terem superado as suas previsões.

O objectivo foi definido esta quinta-feira pelo director-executivo Luca De Meo, na apresentação dos resultados financeiros de 2022 do grupo automóvel.

A fabricante francesa registou um prejuízo de 338 milhões de euros no último ano, face aos 888 milhões de euros de lucro que tinha registado em 2021.

Esta inversão financeira é parcialmente explicada pela saída da Renault da Rússia devido às sanções impostas ao país pela invasão à Ucrânia.

Ainda assim, o volume de negócios aumentou 11,4%, para os 46,4 mil milhões de euros, num ano em que teve resultados positivos em todas as suas operações.

O lucro líquido nas suas actividades continuadas chegou aos 1.620 milhões de euros, contra os 549 milhões registados em 2021.

Este resultado foi influenciado negativamente, em 2.320 milhões de euros, pela venda das suas operações na Rússia.

Nesse sentido, o resultado dá um prejuízo líquido de 700 milhões de euros, dos quais 338 milhões são atribuíveis aos accionistas principais do grupo.

O grupo francês referiu ainda que o volume de negócios, em 2022, atingiu os 46.371 milhões de euros, mais 11% em termos homólogos. Já o lucro operacional situou-se em 2.216 milhões, correspondente a um crescimento de 146%.

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