
















É uma evolução fantástica para um dos compactos urbanos mais populares dos últimos 35 anos: o Renault Clio está irreconhecível nesta sexta geração face à antecessora e aposta em novas motorizações híbridas e 100% a gasolina.
Contra a recuperação estética do passado nos R4 e R5 E-Tech Electric, a nova proposta assume antes um visual mais audacioso do que nunca, a confirmar a evolução tecnológica de que foi alvo.
O Clio 6 adota os novos códigos estilísticos da marca do losango, patente nas linhas esculpidas e no capô alongado, e realçado pelas ópticas LED penetrantes num conjunto dinâmico que o aproxima dum coupé compacto.
Também está bem maior do que o antecessor, ao crescer 67 mm em comprimento para agora chegar aos 4,12 metros, por 1,77 de largura (+39 mm) e 1,45 de altura (+11 mm); a distância entre eixos aumenta para 8 mm para os 2,59 metros.
Estas proporções dinâmicas estão bem presentes na silhueta esguia, reforçada por jantes até 18 polegadas, e na traseira desportiva, em tudo semelhante à do Renault Rafale, diferenciada apenas pela separação dos quatro farolins.
E, para quem quiser dar um tom mais desportivo ao carro, é proposto uma asa própria em preto a prolongar a linha do tejadilho, assim como as saias laterais para protegerem a parte inferior da carroçaria.
A evolução do novo Clio prossegue a bordo numa apresentação em tudo semelhante à dos recentes Renault 4 e 5 E-Tech Electric, nos acabamentos Evolution, Techno e Esprit Alpine.
O tabliê redesenhado acolhe um painel OpenR em V, a juntar os ecrãs de 10,1 polegadas da instrumentação e do multimédia, com o infoentretenimento a ser gerido pelo sistema OpenR Link com Google integrado.
O crescimento das cotas do compacto permitiram oferecer mais espaço a bordo, principalmente para quem viaja atrás, com os novos bancos e os painéis a serem forrados com alguns tecidos reciclados num conjunto bem montado.
E, dependendo da motorização, a bagageira oferece uns máximos 391 litros, sendo também o acesso mais facilitado ao contar com um plano de carga mais baixo em 40 mm do que na geração anterior.
Tendo como base a plataforma CMF-B do grupo francês, o Renault Clio abre a gama com o bloco 1.2 TCe de três cilindros com 115 cv e 190 Nm, capaz de levá-lo em 10,1 segundos dos zero aos 100 km/hora.
A ele pode ser combinado uma caixa de velocidades manual ou a nova transmissão robotizada EDC de dupla embraiagem e seis relações com patilhas no volante, com o conjunto a permitir consumos em redor dos cinco litros/100 km.
A gama compreende ainda uma versão de três cilindros Eco-G de 120 cv com dupla carburação a gasolina e GPL para um consumo misto de 6,9 litros por cada centena de quilómetros.
O destaque vai mesmo para a variante full hybrid E-Tech de 160 cv, graças à aliança do motor a gasolina de 1.8 litros a dois propulsores eléctricos, à caixa de velocidades "inteligente" multimodo sem embraiagem e à bateria de 1,4 kWh.
Capaz de cumprir os zero aos 100 km/hora em 8,3 segundos, tem como trunfos os 89 g/km de emissões de dióxido de carbono e, principalmente, os 3,9 litros/100 km de consumo de carburante.
A compor esta solução motriz 100% híbrida estão quatro modos de condução actuantes na resposta do motor e na assistência à direcção.
De passagem, refira-se a inclusão de até 29 sistemas de ajuda à condução (ADAS), pontuada pela velocidade de cruzeiro adaptativa "inteligente", travagem automática de emergência em marcha atrás e câmara HD a 360 graus.
O novo Renault Clio vai estar disponível para encomenda nos concessionários Renault no último trimestre deste ano, sendo ainda desconhecidos os preços de cada versão.
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