A BMW renovou uma das principais estrelas da sua oferta automóvel: já na terceira geração, o X1 representa uma mudança na continuidade, exemplificado no inédito iX1 totalmente eléctrico.
A gama comporta ainda motorizações a gasolina e gasóleo, com e sem hibridação suave de 48 volt, e aposta decididamente nas variantes híbridas plug-in.
As primeiras unidades começam a chegar em Outubro aos concessionários, e já há preços para todos os modelos da gama, faltando saber apenas os níveis de equipamento em que serão propostos.
Mais comprido em cinco centímetros do que a versão que agora substitui, o SUV compacto chega agora aos 4,50 metros de comprimento.
A largura chega aos 1,85 metros (+2 cm) e a altura aos 1,64 metros (+4 cm), com a distância entre eixos a bater nos 2,69 metros (+ 2 cm).
Visto de frente, o X1 parece seguir as linhas dos "irmãos" X3 e X5, patente na grelha de duplo rim, que é agora bem maior, a dar corpo a um capô e a uma frente mais musculados e ladeada por faróis LED mais afilados.
A estética é mais simples quando visto de perfil, com duas linhas visíveis a darem-lhe mais carácter: a primeira passa por cima dos puxadores e a segunda pela parte inferior das portas, logo acima dos resguardos laterais.
As jantes em liga leve variam entre as 17 e as 20 polegadas, com os arcos das rodas a serem decoradas em plástico cru ou pintadas em preto brilhante ou na cor da carroçaria, dependendo do nível de acabamento.
É atrás que as mudanças são mais percetíveis, com as novas ópticas LED em forma de L a terem um pequeno recesso para reforçar a aerodinâmica, e um difusor relativamente discreto.
Já o tejadilho de baixo perfil é estendido até uma asa superior de dimensões generosas, com defletores laterais que permitem ao SUV apresentar uns respeitáveis Cx 0,27 de coeficiente aerodinâmico.
Certo é que as novas opções estéticas beneficiam os ocupantes, com a BMW a reivindicar um aumento notável no espaço para os ombros e os cotovelos nos bancos dianteiros e traseiros.
A bordo do BMW X1 encontramos o ecrã duplo encurvado inaugurado pelos iX e i4 que tem sido instalado nos novos modelos da insígnia bávara, num habitáculo em tudo semelhante ao BMW Série 2 Active Tourer.
São 10,25 polegadas para o painel de instrumentos e 10,7 para o ecrã tátil de infoentretenimento, que integra de série o novo sistema iDrive 8.0.
A consola central flutuante é dividida em dois níveis, com a superior a incluir o seletor de marchas da caixa automática, e os botões de ignição e dos modos de condução, e a inferior para guardar pequenos objectos.
Não há vestígios de controlos físicos para o ar condicionado, com o funcionamento a ser feito através do ecrã táctil central.
Atrás o espaço é correcto graças à distância entre eixos bastante ampla e ao piso relativamente plano, mesmo nas versões equipadas com motores térmicos.
A modularidade é reforçada por um banco deslizante em 13 cm e rebatível em 40/20/40, que permite à bagageira chegar aos 540 litros de capacidade, e aos 1.600 litros com os bancos traseiros rebatidos.
Os primeiros exemplares a chegarem aos concessionários a partir de Outubro terão apenas motorizações térmicas, associadas a uma caixa automática de dupla embraiagem de sete relações.
A gama arranca com o sDrive 18i, equipado com um bloco a gasolina de 1.5 litros e três cilindros com 136 cv e 230 Nm.
Segue-se o xDrive 23i com o motor de 2.0 litros e quatro cilindros de 218 cv e 360 Nm, embora esta versão não faça parte, pelo menos por agora, da oferta da marca para o nosso país.
Do lado do diesel, apenas um propulsor de 2.0 litros e quatro cilindros para as versões sDrive 18d, com 150 cv e 360 Nm, e xDrive 23d, com 211 cv e 400 Nm.
As versões mais potentes, a gasolina e a gasóleo, tem tracção integral xDrive e micro-hibridização de 48 volt.
Mais tarde chegarão as variantes híbridas plug-in xDrive 25e e xDrive 30e, com 245 e 326 cv, respectivamente, apoiadas num bloco de 1.5 litros e três cilindros e num motor eléctrico.
A autonomia em modo 100% eléctrico pode chegar a 89 quilómetros, graças a uma bateria de 14,2 kWh que pode ser carregada na totalidade em 2h30 apenas a 7,4 kW em corrente alternada.
A estrela da gama é mesmo o "eléctrico" BMW iX1, que deverá chegar aos concessionários nacionais em Novembro, à semelhança das variantes híbridas de ligar à ficha.
A insígnia germânica avançou com alguns dados da versão xDrive 30, que integra a quinta geração da tecnologia BMW iDrive, sem revelar se haverá outra variantes 100% electrificadas.
Equipado com um motor elétrico em cada eixo, os 230 kw (313 cv) e 494 Nm permitem-lhe acelerar em 5,7 segundos dos zero aos 100 km/hora, com a velocidade máxima a ficar limitada aos 180 km/hora.
A bateria de 64,7 kWh oferece uma autonomia até 438 quilómetros, sendo recarregável de dez a 80% em menos de 30 minutos a uma potência máxima de 130 kW em corrente contínua.
Em corrente alternada, a espera é de 3h45, caso seja carregada a 22 kW, ou 6h30 se o carregamento for feito a 11 kW.
À excepção de alguns detalhes decorativos e dos menus do sistema multimédia, assim como da instrumentação, o interior do BMW iX1 é em tudo idêntico ao do X1.
Também semelhantes ao X1 são os sistemas de apoio à condução, que incluem o controlo activo da velocidade de cruzeiro combinado com a manutenção de faixa para uma condução semi-autónoma de nível 2.
Dispõe ainda de travagem automática de emergência em circulação urbana, com reconhecimento de peões e ciclistas, e é capaz de detectar tráfego em sentido contrário nas viragens à esquerda ou à direita.
Versão | Preços (provisórios) |
BMW X1 sDrive 18i | A partir de 42.000 euros |
BMW X1 sDrive 18d | A partir de 50.500 euros |
BMW X1 xDrive 23d | A partir de 57.250 euros |
BMW X1 xDrive 25e | A partir de 53.800 euros |
BMW X1 xDrive 30e | A partir de 56.200 euros |
BMW iX1 xDrive 30 | A partir de 59.000 euros |
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