A estreia virtual do CX-60 estava marcada para esta terça-feira mas a guerra entre a Rússia e a Ucrânia levou a Mazda a fazer uma apresentação sui generis.
Em sua substituição foi preparada uma curta-metragem do crossover híbrido plug-in, com uma pequena introdução de Martijn ten Brink, presidente da Mazda Europe.
É o primeiro modelo híbrido plug-in da Mazda projectado especificamente para o segmento SUV europeu.
"Esculpido" no Japão, como a marca nipónica faz questão de sublinhar, o novo CX-60 é também o modelo de estrada mais potente de sempre.
São 327 cv de potência e 500 Nm de binário máximos a permitirem ao SUV acelerar em 5,8 segundos dos zero aos 100 km/hora.
Familiar mas com um toque bem desportivo, o crossover mede 4,75 metros de comprimento por 1,89 de largura e 1,68 de altura, com a distância entre eixos a chegar aos 2,87 metros.
O exterior foi concebido, mais uma vez, segundo a filosofia Kodo, que é já uma imagem de marca da Mazda. A área frontal é marcada por um capô bem esculpido e uma grelha de generosas dimensões.
A traseira reforça a ideia de robustez, distinguida pelas quatro ponteiras de escape sob o difusor e pelas rodas, que podem ir das 18 às 20 polegadas.
O desenho do interior, segundo o conceito Kaichou, combina materiais e texturas distintas, como madeira de plátano, couro nappa, tecidos japoneses e detalhes cromados.
Já o conceito Musubu serviu de inspiração para as costuras detalhadas do tabliê.
O Mazda CX-60 está equipado com novos sistemas de segurança activa, como o See-Through View, um monitor de visão 360º de última geração que melhora a visibilidade a baixas velocidades.
Assistente de colisão para tráfego cruzado, detecção de peões com travagem inteligente em cidade, manutenção de faixa de rodagem, cruise control adaptativo "inteligente", e alerta de ângulo morto são outras das suas valências.
A arquitectura Skyactiv do Mazda CX-60 PHEV sofreu francas melhorias para uma maior rigidez da estrutura.
Além de garantir que o condutor sinta a resposta do veículo sem atraso, os bancos também foram concebidos para facilitar o equilíbrio dos ocupantes.
A suspensão também foi reforçada com braços duplos à frente e uma configuração multilink atrás.
Dispõe ainda de um controlo cinemático que compensa as situações de rolamento da carroçaria, ao travar ligeiramente a roda traseira interior. A colocação da bateria entre os eixos garante um centro de gravidade particularmente baixo.
A combinação do sistema permanente de tracção integral, com a transferência de binário entre os eixos, confere-lhe características de condução superiores.
A alimentar o Mazda CX-60 PHEV está um bloco a gasolina Skyactiv-G de 2.5 litros e quatro cilindros, aliado a um motor eléctrico de 100 kW (136 cv).
Esta combinação mecânica proporciona uma potência e binário de 327 cv e 500 Nm, passados ao solo por uma transmissão automática de oito relações.
Modelo de estrada mais potente alguma vez produzido pela marca, o crossover cumpre em 5,8 segundos os zero aos 100 km/hora.
A bateria de 17,8 kWh, a uma velocidade até aos 100 km/hora, assegura uma autonomia 100% eléctrica até aos 63 quilómetros .
O consumo de combustível encontra-se no intervalo de 1,5 litros/100 km e as emissões de dióxido de carbono nos 33 g/km segundo o ciclo WLTP.
Ao longo dos próximos três anos, a Mazda irá apresentar cinco novos modelos electrificados que espelham a arquitectura da sua plataforma multi-soluções. Em 2023, chega o Mazda CX-80, com três filas de bancos para sete ocupantes.
E o futuro Mazda MX-30 Ver irá combinar um motor 100% eléctrico com um gerador alimentado por um motor rotativo, para uma autonomia ilimitada.
A data de chegada do Mazda CX-60 PHEV ao mercado nacional não foi revelada, assim como o seu preço e níveis de equipamento.
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