
















É mais uma aventura conceptual o que é proposto pelo Citroën Elo. Seguindo a mesma lógica do protótipo Oli estreado há três anos, esta espécie de monovolume assume-se como um verdadeiro laboratório de ideias.
E essa ideia está logo presente no próprio nome, que colhe as segundas letras das palavras Rest, Play e Work, que a construtora explica como um veículo concebido para facilitar a vida dos viajantes em todas as situações.
Quanto às suas dimensões, elas são quase equivalentes às do C3 e ë-C3, como explicam os seus 4,10 metros de comprimento por 1,92 de largura e 1,70 de altura.
Cúbico quanto baste para aproveitar todo o espaço interior, adopta novas assinaturas luminosas à frente e atrás a partir de dois pares de ópticas rectangulares dispostas na vertical.
A apoiá-las à frente estão quatro faixas LED a fazerem a vez de luzes diurnas nas partes superior e inferior do "pára-choques", com o símbolo da marca iluminado ao centro.
O desenho da traseira é idêntica à dianteira, com as faixas luminosas a funcionarem como pequenas aletas, à semelhança do que acontece no actual Citroën C5 Aircross.
Quanto às especificações técnicas, apenas se sabe que é alimentado por um motor eléctrico montado no eixo traseiro mas esse é talvez o ponto menos importante, porque o verdadeiro destaque deste monovolume está a bordo.
As duas portas deslizantes com abertura antagónica do Citroën Elo dão acesso a um habitáculo configurado para seis ocupantes, inundado de luz graças aos 4,5 metros quadrados de área envidraçada.
Novidade é o banco do condutor estar numa posição central dianteira, capaz de girar a 360 graus para adaptar-se às diferentes configurações disponíveis a bordo, seja para conduzir, trabalhar ou interagir com os outros ocupantes.
O mais notável são os visores planos reflectidos num ecrã transparente equipado com uma película refletora a toda a largura do pára-brisas.
A homenagear o Citroën DS lançado em 1955 está o volante monobraço com uma secção dupla plana, e equipado com dois botões em forma de joystick para o acesso e o controlo a todas as funções da instrumentação digital.
A modularidade do protótipo é reforçada pelos três bancos traseiros removíveis para serem usados ao ar livre, somando-se ainda dois bancos adicionais ocultos sob os assentos laterais da segunda fila.
O espaço da bagageira não é afectado graças a esta modularidade, com o piso completamente plano a facilitar a movimentação no interior.
Esta postura configurável não se fica por aqui: o Elo oferece outros recursos como mesas dobráveis para trabalhar, com os encostos dos bancos traseiros rebatíveis a transformarem-se em camas com o "apoio" de dois colchões.
Esta disposição permite ainda aproveitar ao máximo o habitáculo como uma verdadeira sala de cinema (basta baixar a tela integrada no tecto), com as cápsulas das luzes traseiras interiores a fazerem a vez de candeeiros de cabeceira.
Concebido como uma "minúscula casa" o Citroën Elo Concept Car será apresentado ao público a 9 de Janeiro quando abrirem as portas do salão automóvel de Bruxelas.
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