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Audi renova e-tron GT e lança RS Performance explosivo com 925 cv!

A promessa já estava feita há vários meses: o e-tron GT da Audi estava à beira duma revitalização que iria deixar a milhas de distância o desempenho mecânico e tecnológico do antecessor.

Pois se as alterações estéticas são mínimas mas bem visíveis, o mesmo não acontece com a ficha técnica que acompanha o Gran Turismo eléctrico, a começar pelo aumento de capacidade da bateria.

Proposto em três variantes, o destaque é dado ao RS e-tron GT Performance com os seus explosivos 925 cv de potência passados às quatro rodas.

Três bólides de sonho

Vai para três anos que a Audi se tornou ainda mais desejável com o e-tron GT, uma fantástica montra tecnológica que logo reflectiu as virtudes da electricidade num desportivo de alto desempenho.

É certo que nunca se afirmou como um verdadeiro sucesso comercial, muito à conta do seu preço elitista, mas as renovações agora introduzidas prometem dar-lhe uma segunda vida.

E é nessa linha que a gama é agora alargada com as variantes S e-tron GT, RS e-tron GT e RS e-tron GT Performance.

O primeiro apresenta-se por fora com um visual mais sóbrio enquanto o mais poderoso tem direito à fibra de carbono em elementos como os pára-choques, difusor e retrovisores laterais,

Mesmo discreta, a remodelação estética transparece na revisão da assinatura luminosa, assim como na grelha Singleframe com a tradicional estrutura em favo de mel mas agora pintada na cor da carroçaria.

As entradas de ar laterais também foram actualizadas para melhor canalizar o fluxo de ar para as rodas dianteiras.

Uma rápida vista de olhos "aérea" revela um tejadilho que opcionalmente pode ser em fibra de carbono fosco ou panorâmico com vidro electrocromático.

Somam-se ainda novas jantes em liga leve de 20 polegadas, que são de série, sendo dado como opção rodas forjadas até 21 polegadas de diâmetro.

Virtual Cockpit de competição

Dentro do habitáculo, as alterações são também discretas, distinguindo-se do antecessor com novas inserções decorativas de acordo com a versão em causa.

O S e-tron GT ganha um novo volante que, nas versões RS e RS Performance, está equipado com patilhas vermelhas para accionar o aumento de 70 kW (95 cv) durante dez segundos.

A exibição do Virtual Cockpit é personalizável, com o RS Performance a poder adoptar mostradores brancos numa singela homenagem ao Audi RS 2 Avant de 1994.

As duas variantes mais potentes também possuem os modos de condução personalizáveis RS1 e RS2, , além das três configurações de série, face à única que equipa o S e-tron GT.

O GT Performance ganha o novo modo de condução que dá nome a esta versão, caso o condutor queira testar a sua destreza em circuito.

Conforto a bordo assegurado

A informação relativa à bateria passa a estar mais completa com a inclusão da temperatura e da potência máxima possível de carregamento em tempo real.

Os bancos dianteiros, além de incluírem logótipos iluminados, têm 14 posições reguláveis no S e-tron GT, subindo para 18 níveis nas séries RS, podendo ser aquecidos como opção.

Os acabamentos também mudam segundo a versão em causa, com costuras contrastantes nos revestimentos reciclados em microfibra Dinamica ou em tecido Cascade.

Nos detalhes decorativos, são dados à escolha aplicações de madeira de bétula, de fibra de carbono fosco ou de vanádio, com esta a mudar de aparência segundo o foco de luz.

Rápido até demais…

As versões S e RS mantêm o motor dianteiro de imã permanente de 176 kW (239 cv) enquanto o eixo posterior ganha um novo propulsor que nos RS e RS Performance chega aos 415 kW (564 cv).

Ambos os motores eléctricos possuem reservas de potência para situações de condução extremas, com a travagem regenerativa a poder recuperar mais energia: passa de 290 para 400 kW.

Significa que a variante "menos" poderosa conta com 500 kW (680 cv) e 895 Nm enquanto o RS vê a potência saltar para 630 kW (856 cv).

Já os 680 kW (925 cv) debitados pelo RS e-tron GT Performance fazem deste bólide o carro de produção mais potente alguma vez construído pela marca dos quatro anéis.

Para cumprir os zero aos 100 km/hora bastam-lhe 2,5 segundos, aumentando três décimas no RS e-tron GT, com o S e-tron GT a "demorar" 3,4 segundos.

Quanto à velocidade máxima, está tabelada nos 250 km/hora em ambos os RS, com o menos poderoso a acelerar "apenas" até aos 245 km/hora.

… com autonomia até 610 km

A somar a este desempenho está a nova bateria com 105 kWh brutos, sendo nove quilos mais leve do que a anterior de 93 kWh mas, mesmo assim, com um peso total de 625 quilos.

"Prometida" está uma autonomia até 609 quilómetros para o S e-tron GT, ficando nos 598 para o RS e-tron GT e nos 592 quilómetros para o RS e-tron GT Performance.

O tempo de carregamento da bateria também caiu graças ao aumento da potência de 270 para 320 kW; bastam 18 minutos para carregar de dez a 80% ou dez minutos para 280 quilómetros suplementares.

A par destas revisões estéticas e mecânicas, o super desportivo ganhou uma nova suspensão activa com tecnologia de duas câmaras e duas válvulas.

Além de fazer das curvas "autênticas" rectas, evita inclinações excessivas da carroçaria nas acelerações e nas travagens, podendo elevá-la até 77 mm para facilitar a entrada e saída dos ocupantes.

A eficácia na estrada ganha outros contornos com a adição opcional das rodas traseiras direccionais, capazes de curvarem até 2,8 graus.

Ainda sem preços e data de chegada para o nosso país, na Alemanha o S e-tron GT é proposto a partir de 126 mil euros, subindo aos 147.500 no RS e-tron GT e aos 160.500 euros no RS e-tron GT Performance.

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