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Citroën ë-C3 : promessa ''eléctrica'' por menos de 24 mil euros

A Citroën acaba de levantar o véu sobre a mais recente proposta automóvel com que quer facilitar o acesso à electromobilidade.

Chama-se ë-C3 e, com os seus 320 quilómetros de autonomia, é assumido um preço de venda bem abaixo dos 24 mil euros para a quarta geração do modelo.

E, como uma boa notícia nunca vem só, já está prevista uma versão inferior a 20 mil euros para daqui a dois anos.

Para mais tarde ficará o anúncio do novo C3 com motorizações a gasolina com e sem hibridação

Citadino mas não só

Depois de a Volkswagen ter anunciado para 2025 um "eléctrico" por menos de 25 mil euros, a Citroën antecipa-se num ano com um citadino ainda mais barato.

O novíssimo ë-C3, que deverá chegar à Europa já em 2024, distingue-se pela mesma simplicidade que caracteriza o revolucionário protótipo Oli.

Todavia, o principal ponto de interesse no citadino revelado esta terça-feira em Paris, está mesmo no preço com que irá chegar aos concessionários europeus.

A entrada no primeiro dos dois níveis de equipamento (You e Max) far-se-á a partir dos 23.300 euros, colocando-o a par dos modelos equivalentes a gasolina.

No programa está uma bateria de 44 kWh, recarregável de 20 a 80% em 30 minutos a 100 kW, para uma autonomia a bater nos 320 quilómetros.

Em corrente alternada, para a mesma percentagem carregada, são necessárias 4h10 a 7 kW ou 2h50 a 11 kW.

Os 83 kW (113 cv) debitados pelo motor eléctrico às rodas dianteiras levam-no aos 100 km/hora em 11 segundos, para 135 km/hora de velocidade de ponta.

Se estes números são compatíveis para uma condução que privilegia a cidade e os arredores, há outra versão prevista assumidamente citadina.

Em 2025 deverá chegar ao mercado europeu uma variante por menos de 20 mil euros, neste ataque à electromobilidade de baixo preço definido pela Stellantis.

Claro que, sendo a bateria um dos elementos mais onerosos num carro, não há milagres no que à autonomia diz respeito.

A capacidade não deverá passar dos 25 kWh para uma autonomia em redor dos 200 quilómetros, um valor aceitável para as deslocações puramente urbanas.

Desconhece-se se esta versão terá o mesmo nível de carregamento a 100 kW mas, se assim se confirmar, terá um desempenho bem superior aos rivais.

Inspirado no Citroën Oli

Com apena 4,01 metros de comprimento e uma bagageira de 310 litros, o novo ë-C3 segue algumas das opções estilísticas delineadas no Citroën Oli.

A dianteira mais alta e o pára-brisas com uma inclinação mais vertical, dão mais volume ao compacto urbano.

Soma-se um capô curto ligeiramente esculpido para criar contraste, com o novo logótipo a destacar-se ao centro da grelha em preto brilhante.

As ópticas "retiradas" do protótipo Oli têm uma assinatura luminosa de três níveis, com uma lente vertical e duas horizontais que se parecem com lâminas.

Visto de perfil, percebem-se as linhas inferiores, esculpidas à frente e atrás, a fluírem para os faróis, farolins e painéis das portas.

A traseira é marcada por uma escultura técnica na parte inferior da porta da bagageira, acima da qual se encontra uma faixa decorativa em preto brilhante.

O pára-choques tem os cantos "cortados" para favorecer a aerodinâmica e a postura do "eléctrico" na estrada.

O conjunto assenta em jantes de ferro de 16 polegadas ou em liga leve de 17 polegadas segundo o nível de equipamento.

Tabliê reinventado

Tendo mais 10 cm de altura do que o antecessor, para os 1,57 metros, a Citroën destaca o maior espaço a bordo para os cinco ocupantes.

Como se fosse um pequeno SUV, a distância ao solo também aumentou, de 13,5 para 16,3 cm, facilitando o acesso a bordo ou a passagem sobre lombas.

A decorar o posto de condução mais elevado já não está o clássico painel de instrumentos.

O C-Zen Lounge reinventa o tabliê ao incluir um pequeno visor head-up horizontal sob o pára-brisas com todos os dados necessários à condução.

Na versão de entrada You, o infoentretenimento é dado através duma aplicação para telemóvel, que pode ser encaixado num suporte ao centro do tabliê.

Já no nível de equipamento Max, pode-se contar com o clássico ecrã táctil multimédia de 10,25 polegadas.

O conforto a bordo é assegurado pelos bancos Advanced Comfort, redesenhados para este "eléctrico" com uma espuma mais densa.

Em estreia no compacto está igualmente a suspensão Advanced Comfort, que passa a ser de série em todas as variantes.

A actuação conjunta dos batentes hidráulicos progressivos com as molas e os amortecedores asseguram a absorção efectiva das irregularidades do piso.

Ao nível da segurança activa e apoios á condução, pode-se contar com as mais recentes evoluções tecnológicas.

Travagem de emergência activa, alerta e manutenção de faixa, reconhecimento de limites de velocidade e sensores traseiros de estacionamento são algumas das valências.

O novo Citroën ë-C3 com 320 quilómetros de autonomia chega aos concessionários no início do próximo ano a partir de 23.330 euros.

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