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F1: Carlos Sainz vence GP da Singapura e trava domínio da Red Bull

Carlos Sainz Jr. quebrou este domingo o domínio da Red Bull ao vencer o Grande Prémio de Singapura de Fórmula 1 pela Ferrari.

O piloto espanhol gastou 1:46.37,418 horas para cumprir as 62 voltas, deixando em segundo lugar Lando Norris, da McLaren), a 0,812 segundos, e em terceiro Lewis Hamilton, da Mercedes, a 1,269 segundos.

Desde o GP da Áustria de 2022 que a Ferrari não vencia uma corrida enquanto a Red Bull não falhava a vitória numa prova desde o GP do Brasil do ano passado, somando 15 triunfos consecutivos, com 14 nesta época.

Já o volante da Ferrari ganhou pela segunda vez na carreira – tinha ganho o GP da Grã-Bretanha de 2022 –, num fim de semana em que partiu da pole position.

Sem dar hipóteses

O Carlos Sainz Jr. nunca perdeu o controlo da corrida, liderando da primeira à última volta, incluindo na única paragem que efectuou para trocar de pneus.

A construtora italiana aproveitou uma situação de safety car, provocada por um toque de Logan Sargeant, da Williams, que deixou detritos na pista.

Os dois Red Bull, que largaram da grelha de partida em 11.º e 13.º lugares, foram os únicos a ficarem em pista.

George Russell, que até partiu mal e perdeu o segundo lugar da grelha para Charles Leclerc, da Ferrari, mostrou-se o mais rápido em pista e passou grande parte da prova a pressionar Carlos Sainz Jr.

"Foi um fim de semana incrível", destacou o piloto espanhol". Dadas as nossas limitações, com a degradação dos pneus, tive de atrasar o George à espera de um safety car e resultou".

No entanto, na volta 45, a Mercedes aproveitou uma situação de safety car virtual devido à desistência de Esteban Ocon, da Alpine, para montar pneus médios novos nos seus dois carros.

A Ferrari e a McLaren optaram por manterem os seus pilotos em pista, o que permitiu um ataque tardio dos dois Mercedes nas últimas voltas.

Defesa da liderança

Sainz Jr. atrasou Norris deliberadamente para permitir a aproximação de Russell e Hamilton, de maneira a que o piloto da McLaren perdesse mais tempo a defender-se e não pudesse atacar a liderança.

"Estive sempre em controlo; podia gerir bem", confessou o madrileno.

Já Russell, que chegou a dizer que queria lutar pela vitória, deitou tudo a perder na última volta, quando deu um toque de traseira no muro e perdeu a possibilidade de subir ao pódio pela segunda vez este ano.

"Foi culpa minha", admitiu o piloto da Mercedes. "Talvez tenha sido falta de concentração".

Aproveitou Hamilton para ascender ao terceiro lugar da corrida e do campeonato, ultrapassando Fernando Alonso, da Aston Martin, que se ficou pelo 15.º lugar.

O fim de semana foi mesmo para esquecer para a Aston Martin pois Lance Stroll nem sequer alinhou, depois de ter destruído o carro na qualificação de sábado.

A Red Bull aproveitou a desistência de George Russell para minimizar as perdas, com Max Verstappen a terminar na quinta posição, após dez triunfos consecutivos, que é novo recorde na modalidade.

Com estes resultados, o bicampeão mundial até alargou a vantagem no campeonato, tendo agora 374 pontos contra os 223 do colega de equipa Sergio Pérez, que foi oitavo.

Lewis Hamilton é terceiro, com 180 pontos, mais dez do que Alonso, quarto, com 170, enquanto Sainz, com a vitória deste domingo, chegou aos 142, mantendo a quinta posição.

A próxima ronda do Mundial de Fórmula 1 acontece já no próximo fim de semana, com o GP Japão a correr-se no circuito de Suzuka.

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