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O Bugatti Centodieci ainda não tinha subido à linha de montagem e já os dez exemplares estavam completamente esgotados.
E nem os 8 milhões de euros que custa cada unidade afastou os milionários fãs da marca, desejosos de inculcarem as suas próprias personalizações.
O dono americano deste Centodieci quis fazer uma homenagem ao EB110S que correu nas 24 Horas de Le Mans.
O estilo replica de forma quase perfeita esse super desportivo que se estreou em 1994 na prova de resistência, configurando-o no mesmo estilo.
"A herança é algo que considero emocionalmente atraente e inspiradora", sublinhou o proprietário deste extraordinário Centodieci.
"Quando o EB110 correu em Le Mans, parecia que a linhagem da Bugatti tinha evoluído na perfeição".
Celebrar o passado enquanto se desfruta do presente também é uma emoção gratificante.
"Valorizo o sentido da história para encontrar uma conexão com o passado; isso torna-o muito mais especial", concluiu o proprietário que quis manter-se anónimo.
A estreia do Bugatti EB110S nas 24 Horas de Le Mans em 1994 não foi, no entanto, nada feliz.
A 18 de Maio, arrancou no 17.º lugar da grelha de partida que tinha conseguido nas provas de qualificação.
No circuito de La Sarthe, o super desportivo alcançou 190,55 km/hora de velocidade máxima.
Mais sublime foram os 4:16,94 minutos na volta mais rápida que conseguiu para percorrer os 13,626 quilómetros da pista.
No dia seguinte, 19 de Maio, e após 230 voltas cumpridas, o piloto Jean-Christophe Boullion foi atirado para fora da pista por um malfadado Dodge Viper.
O incidente ocorreu após 23 horas e 13 minutos de prova, quando faltavam 47 minutos para ver a bandeira axadrezada.
Este Bugatti EB110S, que posteriormente recebeu o epíteto ‘Le Mans’; foi impressionante para um milionário monegasco.
Sem pestanejar duas vez, encomendou dois exemplares deste super desportivo para participar no campeonato americano de resistência organizado pela IMSA.
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