Há mais um "eléctrico" da Mercedes para os apreciadores da electromobilidade de luxo a chegar ao mercado na próxima Primavera.
Chama-se EQE SUV e dispõe de três níveis de potência na versão "normal", a que se somam mais duas variantes desportivas preparadas pela AMG.
A plataforma é idêntica à berlina lançada no ano passado, assim como as motorizações.
Mais pequeno do que a berlina, mas com mais espaço a bordo, o EQE SUV mantém o visual estético que o liga à família da Mercedes movida a electrões.
A dianteira é quase idêntico no desenho dos faróis e da grelha fechada, embora esta seja ligeiramente maior em altura.
O pára-choques também é muito próximo, realçado pela entrada de ar central e pelas duas laterais.
A traseira, com a faixa luminosa acima do logótipo, é típica da linha eléctrica EQ da Mercedes, que agora soma nove propostas.
As suas formas são muito próximas à do EQS SUV, mesmo que este EQE seja obviamente mais pequeno.
São 4,86 metros de comprimento por 1,94 de largura e 1,69 de altura, com a distância entre eixos a fixar-se nos 3,03 metros.
Apesar das suas dimensões algo imponentes, beneficia das rodas traseiras direccionais, que são opção, capazes de rodar até um ângulo de dez graus.
As jantes em liga leve, que vão de 19 a 22 polegadas, dão-lhe o porte atlético que se reflecte na potência do sistema motriz eléctrico.
Por dentro, o EQE segue as linhas da berlina, com uma consola central flutuante que permite arrumar pequenos objectos na parte inferior.
Concebido para transportar cinco pessoas, a bagageira oferece uma capacidade de 520 a 580 litros, dependendo da inclinação dos bancos traseiros.
Realçado pelos materiais e acabamentos premium, o protagonismo é dado ao MBUX Hyperscreen, a ocupar o tabliê a toda a largura.
Consiste num painel de instrumentos de 12,3 polegadas, alinhado com um ecrã táctil central de 17,7 polegadas e outro de 12,3 polegadas para o acompanhante.
O sistema de infoentretenimento, que pode ser controlado por voz, dispõe de um assistente com inteligência artificial e permite actualizações remotas.
O habitáculo é complementado com iluminação ambiente, controlo climático de quatro zonas e sistema de purificação de ar actualizado.
Quanto à segurança e apoio ao condutor, dispõe dos mais evoluídos assistentes de condução semi-autónoma de nível 2, entre outros sistemas já comuns neste segmento de luxo.
A mecânica que equipa o Mercedes EQS SUV divide-se em três níveis de potência.
Somam-se ainda mais duas para as variantes AMG, com a bateria de 90,6 kWh, a ser comum a todas as versões.
O EQE SUV 350+ tem apenas de um motor eléctrico, com os 215 kW (292 cv) e 565 Nm a serem passados às rodas traseiras, para uma autonomia até 590 quilómetros.
Já o EQE SUV 350 4MATIC dispõe de dois motores eléctricos a darem tracção às quatro rodas.
A potência mantém-se nos 215 kW (292 cv) mas o binário é elevado aos 765 Nm, com a autonomia a cifrar-se em 558 quilómetros.
O EQE SUV 500 4MATIC, também com dois motores eléctricos e tracção integral, sobe a potência para os 300 kW (408 cv) e o binário para os 858 Nm.
Sendo a variante mais potente desta linha "convencional" a autonomia ressente-se (mas não muito), oferecendo até 547 quilómetros com uma única carga.
A bateria admite recargas em corrente contínua até 170 kW, bastando-lhe 32 minutos para conseguir 80% da capacidade.
Em corrente alternada a 11 kW, o tempo de espera supera as oito horas, reduzindo-se a 4h25 se o carregamento for feito a 22 kW.
O Mercedes EQE SUV entra, em Dezembro, na linha de montagem que o construtor dispõe em Tuscaloosa, nos Estados Unidos.
Por saber fica a chegada dos primeiros exemplares aos concessionários nacionais e por que valores.
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