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MotoGP: Bastianini ganha GP das Américas; Oliveira fora dos pontos

O italiano Enea Bastianini venceu este domingo o Grande Prémio das Américas em MotoGP pela Ducati. Miguel Oliveira, da KTM terminou no 18.º lugar, não somando qualquer ponto na quarta prova do Mundial de velocidade.

O piloto de Almada, que partiu da 20.ª posição, terminou a 32,002 segundos do vencedor, com o espanhol Alex Rins (Suzuki) em segundo, a 2,058, e o australiano Jack Miller (Ducati) em terceiro, a 2,312.

Bastianini recuperou a liderança do Mundial, com 61 pontos, logo seguido de Rins, com 56, e de Aleix Espargaro, com 50 pontos.

Ao não pontuar nesta prova, Miguel Oliveira caiu para a nona posição, com 28 pontos, os mesmos do espanhol Jorge Martin, da Pramac Racing.

Má escolha de pneu

Uma escolha errada do pneu traseiro terá sido decisiva para Miguel Oliveira terminar na 18.ª posição o GP Américas em Austin, nos Estados Unidos.

E, no entanto, tudo indicava que o piloto luso iria fazer uma corrida de trás para a frente já que, ao sair do 20.º lugar da grelha, ganhou logo cinco posições no arranque.

Pior esteve Marc Márquez, que, ao largar da nona posição, caiu para última depois de ficar parado na linha de partida devido a um problema eclectrónico na sua Honda.

O espanhol viria a fazer uma recuperação espectacular, ao terminar na sexta posição, a 6,617 segundos do vencedor.

Quem arrancou bem foi Jack Miller, que saltou para o comando da corrida, onde se manteve até à 14.ª volta.

O piloto australiano foi seguido de perto por Bastianini, que, desde a vitória na prova de abertura, no Qatar, não tinha voltado ao pódio.

A seis voltas do final, a ‘La Bestia’ saltou mesmo para o comando, "cavando" uma vantagem de dois segundos que lhe permitiu recuperar a liderança do campeonato, com 61 pontos.

Já Miguel Oliveira, depois de se ter estabelecido no 15.º posto durante grande parte da prova, viu acentuarem-se os problemas de tração na sua KTM.

Sem defesa contra os ataques dos italianos Andrea Dovizioso (Yamaha), Franco Morbidelli (Yamaha) e Luca Marin (Yamaha), cortou a meta na 18.ª posição.

"Tal como esperado, foi uma corrida dura. Tivemos um bom ritmo com o pneu médio na quarta sessão de treinos livres, e acreditámos que seria uma boa escolha para a corrida, mas foi completamente o oposto", explicou o piloto de Almada.

"Após cinco voltas, começou a rodar na jante e só piorou com o desenrolar da corrida. No final, já não consegui evitar ser ultrapassado e somar algum ponto".

Segue-se agora o Grande Prémio de Portugal, dentro de duas semanas, no Autódromo Internacional do Algarve.

"Vamos para uma pista onde sabemos que somos competitivos; já o fomos no passado", garantiu o piloto luso.

"Vamos lá com zero de negatividade, depois do que aconteceu este fim-de-semana, e com motivação total".

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