Está cada vez mais próximo o dia em que Cristiano Ronaldo irá deitar as mãos a um dos dez exclusivíssimos Bugatti Cientodieci.
O hiper desportivo que homenageia o EB110 lançado em 1991 está pronto a entrar na linha de montagem. Para trás ficaram mais de 50 mil quilómetros de intensos ensaios nos mais diferentes cenários de condução.
O protótipo branco foi experimentado nos 12,6 quilómetros do circuito anelar de Nardò, naquele que terá sido o seu teste final.
Afinal, era preciso saber como o Centodieci consegue atingir os 380 km/hora de velocidade máxima graças aos 1.600 cv debitados pelo bloco W16 quad-turbo de 8.0 litros.
O circuito italiano foi o local ideal para bater os zero aos 100 km/hora em 2,4 segundos, ou 6,1 e 13,1 segundos para os 200 e 300 km/hora, respectivamente.
Antes já tinha sido ensaiado em auto-estradas e em vulgares vias regionais, sem esquecer o tráfego urbano, numa frequência diária de 1.200 quilómetros.
As únicas paragens resumiram-se a verificações técnicas, a reabastecimentos e à troca de lugar entre os três pilotos que o ensaiaram.
Qualquer um dos volantes especializados era capaz de perceber a menor variação na direcção, travagem, aceleração ou suspensão do bólide.
Se calhar, não seria necessária uma bateria tão rigorosa de ensaios mas a construtora francesa explica que esses testes fazem parte da sua filosofia.
"O Centodieci é levado, de forma deliberada, até aos seus limites para garantir um desempenho fiável ao mais alto nível, mesmo nas situações mais extremas", explica Carl Heilenkötter, responsável pelos projectos únicos ou de pequena produção da marca.
"A Bugatti está comprometida com os mais altos padrões de qualidade, fiabilidade e satisfação do cliente. Mesmo que a maioria nunca chegue a esse patamar, todos os carros são testados".
Os dez exemplares, avaliados em 8 milhões de euros cada um, começam a ser construídos em breve na fábrica alsaciana de Molsheim, com as entregas a serem concluídas antes do final deste ano.
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