Em plena aceleração para a electro-mobilidade total em 2030 e a neutralidade carbónica em 2050, a Nissan revelou esta segunda-feira quatro protótipos.
O Nissan Chill-Out foi o primeiro protótipo apresentado, um crossover elegante assente na platadorma CMF –EV.
Já o Nissan Max-Out apresenta-se como um descapotável delirante, concebido para "oferecer uma nova experiência de condução pela sua estabilidade e conforto superlativos".
O Nissan Surf-Out tem no "fora de estrada" o território favorito para esta elaborada pick-up eléctrica.
O Nissan Hang-Out foi criado como um espaço de convivência móvel, com piso plano e bancos semelhantes aos que podemos encontrar num cinema ou num teatro.
Nos próximos cinco anos, a Nissan investirá 2 triliões de ienes para acelerar a electrificação da sua gama automóvel assim como na sua evolução tecnológica.
E serão cerca de 20 os novos modelos a lançar até 2026, com motorizações híbridas e 100% eléctricas.
Com esta estratégia, a Nissan conta que 75% das suas vendas na Europa sejam já de modelos electrificados, enquanto no Japão espera atingir 55%.
Na China e nos Estados Unidos, o construtor japonês conta que 40% das suas vendas sejam constituídas por veículos totalmente eléctricos.
"O papel das empresas para atender às necessidades da sociedade é cada vez intenso", explicou Makoto Uchida, presidente da Nissan.
"Com o Nissan Ambition 2030, conduziremos a nova era de electrificação, com tecnologias avançadas para reduzir a pegada de carbono e procurar novas oportunidades de negócios".
Esse objectivo será alcançado com mais inovação nas baterias de iões de lítio alcançar sua visão, até introduzir tecnologias sem cobalto que irá reduzir os custos em 65% até 2028.
Planeado está igualmente um veículo eléctrico com baterias de estado sólido até 2028, e a construção de fábrica-piloto em Yokohama já em 2024.
A fabricante automóvel espera reduzir o custo das baterias de estado sólido para 66,4 euros/kWh até 2028.
O principal objectivo, no entanto, está em atingir a paridade de custos com um modelo a gasolina com a descida do preço das baterias para 57,6 euros/kWh.
Ao mesmo tempo, a Nissan pretende aumentar sua capacidade global de produção de baterias para 52 GWh até 2026, e 130 GWh até 2030.
Já segue o Aquela Máquina no Instagram?