A partir de 16 de Julho, os veículos que queiram aderir à plataforma Uber têm de ser elétricos. Esta nova exigência para o principal serviço (UberX) e também no "comfort" (carros mais espaçosos) é válida para a circulação nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e nos distritos de Braga e de Faro.
Nas maiores cidades do país, só os Uber Black (luxo) ou UberXL (carrinhas para grupos até seis pessoas) vão poder incluir novos carros a gasóleo ou gasolina. Outra exceção abrange os atuais parceiros, que podem continuar a adicionar veículos não elétricos se for para substituir outro já registado na plataforma.
A empresa de mobilidade partilhada, que desde 2016 tem um serviço (Green) que permite o pedido de um carro elétrico, iniciou em setembro do ano passado uma parceria com a start-up portuguesa PowerDot para que os seus motoristas tenham acesso exclusivo aos "hubs" de carregamento elétrico a "preços competitivos".
Durante o mês de Julho, a PowerDot vai expandir esta rede com dois novos lançamentos em parceria com a Uber – em Lisboa (Entrecampos) e no Porto (Bessa) –, atingindo assim um total de seis "hubs" de energia em todo o país, com 14 pontos de carregamento que vão permitir mais de mil carregamentos diários.
Manuel Pina, diretor-geral da Uber em Portugal reconhece que "a eletrificação do setor dos transportes tem ainda obstáculos estruturais pela frente, como o desenvolvimento da infraestrutura de carregamento ou a oferta acessível de veículos eléctricos, pelo que esta transição terá sempre de ser gradual".
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