Organizar o Rali de Gales promete ser tarefa difícil, mas a edição de 2017 parece estar destinada a dar muitas dores de cabeça. Os permanentes problemas causados pela "Lei de Bosques" têm dado descanso a pilotos e mecânicos, mas o que não seria de esperar era a dificuldade causada por phytophthora, uma espécie de fungo que apodrece as árvores.
Em risco está a possibilidade de queda de árvores, não reunindo condições para o público nem para os próprios participantes. Os organizadores da prova tiveram de mudar o percurso já por duas vezes, sendo obrigados a incluir um reabastecimento entre duas etapas.
É de recordar que o Rali de Gales já modificou a sua rota inicial para assegurar as horas mínimas de descanso entre a etapa de sábado e de domingo, depois de várias queixas das equipas do WRC. A organização eliminou a primeira passagem por Gwydyr, ganhando quase uma hora extra para o descanso dos pilotos e equipas. O rali ganhou uma Super Especial na jornada de quinta em Conwy Tir Prince. O resultado de todas as alterações é uma redução de 6,4 km em relação ao percurso inicial para o País de Gales.