O novo livro de Henrique Sequerra recorda D. Afonso de Bragança, o menos conhecido membro da última família real portuguesa, um apaixonado pelos automóveis que surgiram no último quartel do seculo XIX. Foi um dos primeiros a utilizar um automóvel no nosso país e ganhou a alcunha de "Arreda" porque era o que gritava ao volante para abrir caminho.
A história de um "principe-piloto" num país dividido entre a monarquia e a república é uma edição da "Livros do Horizonte" e tem prefácio do Vasco Callixto (o seu avô foi contemporâneo e conhecido do D. Afonso). O "Arreda" serve como ponte entre o país que vivia a transição entre a Monarquia e a República e o nascimento do fenómeno automóvel em Portugal.