Os representantes da Nissan têm-se reunido nos últimos dias para planearem uma possível separação da sua aliada Renault, com quem mantém uma relação há 20 anos, segundo o
Financial Times (FT).
A aliança entre as duas fabricantes automóveis vivia períodos conturbados há vários anos e a fuga do antigo presidente de ambas as empresas, Carlos Ghosn, fez estalar o verniz e ressurgir a vontade da Nissan em separar-se da fabricante francesa.
A acontecer, a separação pressupõe uma divisão total entre a Nissan e a Renault a nível de engenharia e de fabricação, assim como mudanças nos quadros de ambas as companhias, de acordo com o jornal britânico.
O FT adiantou que a relação entre as duas estava "tóxica" há vários anos, com os representantes da Nissan a considerarem que a Renault, que produz mais de 10 milhões de veículos por ano, estava a ser um "empecilho" para a empresa.
Numa altura em que o foco está a mudar, de forma gradual, para o desenvolvimento de automóveis elétricos, é provável que as duas cotadas, caso o divórcio se concretize, tentem procurar parceiros com conhecimento na área.
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