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LeasePlan: estudo mostra fraca penetração dos 'eléctricos' nas frotas empresariais

14:32 - 21-09-2022
 
LeasePlan: estudo mostra fraca penetração dos 'eléctricos' nas frotas empresariais

O Car Policy Benchmark 2022 da LeasePlan indica que os tectos de rendas e de aquisição de viaturas aumentaram 9% e 22%, respectivamente, face a 2019.

Já na sua terceira edição, o estudo divulgado esta quarta-feira indica que 99% das empresas nacionais da amostra já têm políticas de frota definidas e mais completas.

A área de recursos humanos nas empresas com maiores frotas tem vindo a assumir nesse campo um papel de destaque.

O automóvel de serviço é visto como uma ferramenta para atrair e reter talentos, sendo um elemento central na promoção da satisfação dos colaboradores.

Além da maior eficiência nos recursos alocados à gestão da frota, continuam a aumentar o número de serviços contratados na modalidade de renting.

O modelo de selecção de veículos por tectos financeiros aumentou 69% contra os 31% das listagens pré-definidas, uma tendência em alta desde 2016.

Outra conclusão indicada no estudo indica que o custo total de propriedade (TCO) é já o factor mais utilizado (73%) como variável decisiva, mesmo em frotas mais pequenas.

O acesso a combustível pelos trabalhadores tem vindo a crescer, sendo já disponibilizado na grande maioria dos casos com a inexistência de limites.

Também a política de portagens mostra-se transversal a todas as empresas, com 55% delas a não imporem limites, com uma tendência de subida.

Transição lenta

O Índice de Electrificação de Frota, introduzido pela primeira vez neste Car Policy Benchmark, explica que há ainda um longo caminho a percorrer nesse campo.

Mais de 50% das empresas com frotas inferiores a 200 veículos ainda não sentiram necessidade de encomendar veículos electrificados.

Todavia, um quarto delas está já a avaliar as oportunidades e os desafios que se lhes colocam para essa transição.

Já as empresas com frotas acima dos 200 veículos estão mais desenvolvidas no eixo EV Readiness, na procura por viaturas híbridas plug-in e 100% eléctricas.

No que respeita à adaptação da organização, mais de 50% das empresas que participaram no estudo já assumiu internamente a sua transição para a mobilidade eléctrica.

Os custos são, claramente, o factor mais tido em consideração, de forma transversal, nessa transição.

O impacto nos condutores é o eixo menos destacado da amostra, com as empresas a cumprirem apenas 28% das exigências deste eixo.

Em jeito de conclusão, é demonstrado que as empresas, no geral, não estão a dar o devido valor ao impacto que os condutores podem ter na transição eléctrica.

O Car Policy Benchmark 2022 contou com a participação de 390 gestores de frotas, distribuídos por dez sectores de actividade.

A frota total das empresas que participaram no inquérito corresponde a mais de 24 mil veículos que percorreram mais de 800 milhões de quilómetros

O estudo tem por objectivo informar as empresas sobre as melhores práticas do sector.

Em causa está o desafio aos gestores de frotas para serem inovadores na optimização do desempenho dos seus recursos e da sua organização, sem esquecer a satisfação dos seus trabalhadores.

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